terça-feira, 12 de maio de 2009

AS CORES.....


As cores são mágicas e muito significativas em nossos cultos.

Nesse tópico, estaremos falando sobre a energia de cada uma.

Começaremos com o verde, que traduz bem O SEGREDO BEM GUARDADO, QUE NÃO DEVE SER QUESTIONADO.

Fusão do amarelo com o azul, o verde é uma cor fria e apresenta dualidade.

Verde é a natureza vegetal e do início de tudo, ou seja, das águas, dos mares, dos lagos.

Daí ser uma das principais cores da bandeira cigana.

O verde é essencial. Mesmo que alguém não se alimente de folhas, apenas de carne, ainda assim estará consumindo o verde, pois os animais se alimentam dele.

O verde é a cor consagrada à GRANDE MÃE NATUREZA, às Mães Espirituais: Íris, Afrodite, Vênus, Deméter, Cibele, Maria (quase todas com origem nas águas ou passagens significativas nas águas.
(É interessante perceber as referências sobre o verde nos livros apócrifos).

Também é espetacular constatar que MARIA (latim) vem de MÍRIAM (hebr.), que significa Mar ou Sal do Mar.

Nota: No hemisfério norte, Maio é o mês da Primavera, do Verde... E também o mês da Grande Mãe Maria...
O verde também é consagrado ao planeta Plutão, às vezes retratado pelo azul também.

Por incrível que pareça, o VERDE é feminino... e representa equilíbrio.

No Egito, os olhos verdes dos gatos foram criados por Ptah (Criador e Estabilizador).
É a cor das magias de Ísis.

O verde é feminino como o gato, que é astuto, carinhoso, sensual, silencioso, misterioso... (dentro da comparação mística, o verde gato feminino é o oposto ao vermelho cachorro masculino, que é grosseiro, desajeitado, indiscreto, agitado, vulgar, brutal, turbulento, submisso e servil)... rsrsrs

No catolicismo, o VERDE é a cor da Ressurreição (Primavera).

Verde é a cor de São João Evangelista (anunciador do Espírito Santo) e de São João Batista (batismo em águas).

Para o Islã, o VERDE é a cor da salvação.
É interessante perceber que, para os ciganos, uma pessoa perturbada, nunca ficará exposta somente ao VERDE (um aposento com paredes verdes), pois o exagero da cor pode desequilibrar mais o doente. Nos trabalhos mágicos de cura, o lenço ou véu verde fica somente na região do plexo cardíaco.

Hoje, a ciência já sabe que se um doente mental ficar em locais totalmente verdes, com exceção da natureza, ficará mais agitado. As clínicas mais sérias não utilizam mais os aventais verdes, pois o verde em excesso pode provocar o suicídio (em pessoas desequilibradas!).

Quando observamos os aspectos negativos ou aspectos-sombra do VERDE, destacamos a cor de alguns venenos, de alguns vermes, de putrefação, de bolor...

Nos estudos musicais, o verde corresponde ao CONTRALTO (voz feminina).

Na Idade Média, alguns Ciganos foram perseguidos por usarem o verde, pois algumas regiões (pequenas vilas) viam no verde o sangue dos demônios, pois a esmeralda, de acordo com a crença popular de tais localidades, foi a pedra de Lúcifer antes de sua queda. O verde para essas comunidades era o brasão dos loucos.

Por isso, na Idade Média, a imagem de Maria sai do verde e recebe o azul, cor que será nosso próximo destaque.

Aspectos positivos e negativos todas as cores possuem. É necessário perceber a dosagem correta para utilizá-las.

Beijos de luz esmeralda!
Verde é a cor da natureza e das águas lustrais é dotada de poder de regeneração, porque capta a energia solar e a transforma em energia vital. É símbolo de regeneração espiritual.

O problema do desequilíbrio do verde é o fator visual em excesso, apresentando-se através de cores químicas... O verde natural jamais irá interferir em nossa psiquê.

Daí o verde da natureza ser revigorante. O verde das tintas (químicas), em excesso, trazem desequilíbrio.

O verde é a cor dos brotos primaveris, que assinalam o fim do inverso e trazem a primavera, a esperança.

Nas armas, o sêlo testemunhava a cortesia, a honra, a alegria, o vigor do cavaleiro.

A dualidade do verde (azul e amarelo) é a cor de Vênus, símbolo de renascimento, mas também de vingança; do deus serpente asteca, inventor das artes identificado com o Thot-Mercúrio egípcio latino e ao Lug gaulês, médico, mágico, artesão.

Também é a cor de Kisr, muçulmano que tinha por função conciliar os extremos.
Procurem saber sobre Al Khadir, o homem verde. A história é linda.

Na China, o verde designa o Leste, a Primavera, a madeira e a caridade.

No Cristianismo atual simboliza a regeneração dos atos, ou seja, a caridade.
Como dissemos anteriormente, o verde já simbolizou, para a Cristandade Medieval a loucura, a degradação moral, a desesperança.

Na psicanálise, o verde é a cor do vigor sexual. Também reflete a necessidade de apaziguamento, de estima, de valorização, de cultura e de conhecimento.

AZUL

Amado amigo OrkutM@n, assim eu fico sem jeito... rsrsrs...

Creia-me, só estou aprendendo aqui e o pouco que sei, apenas divido.

Caramba, quanta responsabilidade...Mas vamos às respostas.

Sobre o uso do verde na roupa, eu sempre tento não exagerar.. Uma camisa verde durante o dia, principalmente pela manhã, traz muito vigor. Mas se estiver em ambientes onde há pessoas com desequilíbrio emocional, é prudente utilizar o verde mais clarinho; nunca um verde escuro, forte...
O verde também é bom para quando estamos em ambientes bucólicos. Além de uma boa camuflagem junto à natureza, atrai vibrações positivas que povoam que habitam nos vegetais.

Sobre a interferência das cores em eventos, ambientes, pessoas... Bem, em geral, as cores podem gerar campos inesperados. É necessário se equilibrar muito antes de aceitar a influência das cores. Se estamos bem, felizes, equilibrados, conseguimos ‘manipular’ as influências benéficas das cores. Entretanto, uma pessoa desequilibrada pode sofrer muito com o exagero de verde. (Alguns hospitais sabem disso e pintam as paredes com tons clarinhos. Há indícios de que o verde escuro em excesso acelera os ataques de loucura e muitas vezes também gera anseios suicidas).
Problemas cardíacos podem ser tratados com o verde, assim como problemas de circulação, mas é necessário um especialista, para um diagnóstico.

O verde é excelente para eventos gastronômicos, políticos, educacionais.

Eu jamais utilizaria o verde para pedir algo a alguém, pois a cor, ao bater na retina da pessoa, pode interferir na vontade, tanto para o positivo quanto para o negativo, dependendo do estado de quem está assimilando o verde. Eu utilizaria o azul, conforme veremos mais tarde. Outras cores também podem ser usadas.

Infelizmente não entendo de aura para responder-te, mas vou averiguar com amigos que sabem muito sobre o assunto.

Há um estudo profundo sobre os tons musicais e as cores, mas não sou conhecedor, infelizmente.
A única informação que tenho sobre as notas é a seguinte:

DO – Vermelho;
RE – Laranja;
MI – Amarelo;
FA – Verde;
SOL – Azul celeste;
LA – Azul escuro;
SI – Violeta.

AZUL, cor da sabedoria, cor fria, cor feminina (ao contrário do que muitos pensam).

Cor do céu, do divino na maioria das culturas, da fé, do Poder Divino, da perspicácia.

Para os Egípcios, o AZUL da safira significava a verdade.

O AZUL simboliza o fluído universal, o éter, Urano e Plutão, o Espírito Santo (às vezes).

O deus egípcio KNEPH era azul e hermafrodita.

Na Índia também o AZUL significa sabedoria divina.

Krishna é azul.

Há culto ao fogo azul em várias culturas.

Na Idade Média o azul foi consagrado à Virgem Maria.

O azul e o verde representam o homem deitado, o passivo, a linha horizontal que abraça a humanidade.

Nos brasões o azul deve ser horizontal (-) e o vermelho vertical (+).

Curiosidades: Material pesado é pintado com cores verdes ou azuis para agir no psiquismo e parecer mais leve.
É interessante perceber que os estábulos pintados de azul favorecem a engorda e a produção do leite.

O AZUL era pintado nos paus de sustentação das tendas ciganas ou nos umbrais das carroças, para afastar maus espíritos.

AZUL é música e ações agudos. O AZUL representa as vozes das mulheres e das crianças, e nunca a dos homens, a não ser quando exprime uma dor profunda.
AZUL é o mezzo-soprano.

AZUL corresponde à quinta-feira, ao benjoim.

Na escala econômica, o AZUl é a elite. (Sangue Azul).

AZUL é a cor da ALMA.

Para os índios é a cor do espírito.

Na Idade Média, consideravam o AZUL a representação da calma, da pureza, da sabedoria, da ternura, da castidade...

Na Prússia (Alemanha), AZUL era a valentia dos soldados, a autoridade, o poder.

Egípcios, Persas e Mesopotâmios utilizavam o azul contra magia negra e infortúnios.

Para algumas culturas andarilhas, o azul é a cor de dois pontos sagrados do corpo: o ponto laríngeo e o que chamamos de 3º olho. (É o azul claro e o azul escuro).

Ao olharmos para o AZUL, nosso cérebro é capaz de acionar onze neurotransmissores, que acalmam imediatamente o corpo e a mente.
Quase sempre tem poder anestésico.

É bom lembrar que nossas memórias, lembranças genéticas nos fazem olhar para cima, em situação de desespero... É o nosso 'eu-primitivo' buscando o azul dos céus.

O AZUL pode ser uma cor enganadora, ilusionária... (A cor do céu, a cor do mar, a cor da neve...)

AZUL associa-se a Amon-Rá, deus do sol, no Antigo Egito;

associa-se a Júpiter, pai dos deuses e dos homens, na antiga Grécia e a Juno, encarnação da feminilidade fecunda e desabrochada;

associa-se a Vishnu, o justiceiro...

associa-se à representação do TAO, caminho sagrado, o princípio insondável dos seres, na China.

No plano psicológico e nos sonhos, o AZUL é a cor da tolerância e representa o equilíbrio, o controle de si mesmo, às tendências à generosidade, à bondade, um comportamento refletido e a necessidade de serenidade...

Beijos de luz safira!

VIOLETA

O violeta é o equilíbrio do azul com o vermelho e significa o amor à verdade e a verdade do amor; a transmutação, a espiritualidade plena.

No catolicismo foi símbolo das núpcias místicas do Senhor e da Igreja. da Paixão e dos Mártires e representa a identificação total entre o Pai e o Filho. É também a cor das viúvas e dos bispos.

Na China representa um símbolo de morte (física e/ou espiritual).

Em psicologia, a violeta. cor da fusão amorosa, da submissão, traduz a necessidade de união, de aprovação e de identificação com o ser amado.

É o extremo frio do espectro das cores. É a luz visível de menor comprimento de onde e, portanto, a mais penetrante, podendo atingir as estruturas orgânicas em maior profundidade do que as outras cores.

(A luz ultravioleta é chamada de LUZ NEGRA!).

Do ponto de vista energético, o violeta está ligado ao chakra coronário, originado pela atividade cerebral e ligado à glângula pineal

A localização da raiz do chakra coronário na região do cérebro que governa os ritmos do organismo (sono e vigília, respiração e circulação, fome e saciedade) e os planos irracionais da consciência (tudo o que tem origem nas emoções e intuições) sugere que a associação da cor violeta com a Lua tem razão de ser. A Lua é a dona de ritmos e ciclos, das mudanças e rotinas, do que flui e do que volta a ser. Assim é o domínio da pineal, que marca os relógios do corpo. A Lua também é dona do mundo emocional, da imgainação e da visão do oculto, como os núcleos mais baixos do cérebro, em que ocorrem fenômenos de consciência bem mais profundos do que o raciocínio.

Do ponto de vista simbólico, o violeta está relacionado com a Lua. Seus deuses são noturnos e subterrâneos, misteriosos e ligados à sabedoria intuitiva.

Diana, a jovem caçadora (Crescente);
Selene, a Lua do Céu (Cheia);
Hécate, a senhora da escuridão (Minguante);

Nanã, a velha mãe d'água e dos mortos do Daomé, tem o violeta como sua cor nos cultos próprios;

Baba Yaga e outras senhoras idosas são retratadas através do violeta.

Plutão, o mais misterioso dos planetas da Via-Láctea;

Lilith, a deusa lunar (Nova);

Santa Sarah, em cultos mais fechados, representa as quatro fases lunares.
(nas lendas de Santa Sarah, sua gatinha Laila tinha os olhos violetas).

A ametista é a pedra violeta, entretanto, o diamante e o quartzo cristalino também são relacionados com o chakra coronário, por simbolizarem o espírito límpido e iluminado.

As imagens que evocam o violeta são os grandes espaços de céu puro na hora do crespúsculo.

Os objetos e símbolos são os lótus aberto, o crescente lunar, o espaço vazio, o ponto e o silêncio absoluto. A atividade violeta é a contemplação, a meditação, a devoção espiritual, a quietude em comunhão com o universo.

A cor violeta é essencialmente espiritual.

Biblicamente o violeta representa honra, majestade régia e riqueza.

É interessante percebermos uma discrepância entre os Evangelhos, quando afirmam que os soldados puseram sobre Cristo um manto.

O evangelho de Mateus diz que o manto é vermelho.

Os evangelhos de Marcos e de João dizem que o manto é púrpura.

Como o número dos evangelhistas que afirmam que o manto era púrpura, a tradição da Igreja consagrou o púrpura como a cor do MANTO SAGRADO (diferente da visão de Hollywood, quando apresentou o belo clássico, com Jean Simmons, Richard Burton e Victor Mature).

O violeta é a cor da temperança, do equilíbrio entre o céu e a terra, os sentidos e o espírito.

O Arcano XIII do Tarô, chamado A TEMPERANÇA, representa um anjo que segura dois vasos, um azul e o outro vermelho, entre os quais há um troca de fluído incolor, a água vital.
Essa carta, geralmente, é considerada como o símbolo da ALQUIMIA.

Em muitos cultos a Santa Sarah, os fiéis costumam cobrir a imagem com lenços nas cores azul, rosa, roxo e lilás.
Das velas para meditação, diante do altar de Santa Sarah, além das outras cores para assuntos específicos, a vela lilás representa a chama principal.

AMARELA

AMARELO – cor quente, que distingue-se do vermelho pela luminosidade.

Associa-se à inteligência, ao coração, ao amor, à luz, à sabedoria, porque une movimento e pensamento. É Ação, é o Verbo.

Na religião Masdeísta, na Antiga Pérsia (Século VIII a.C.) , Mitras, o primeiro espírito celeste, fonte de toda a luz, é a palavra Deus e tem o Sol como símbolo.
Era revestido de ouro, assentado sobre um tapete de ouro, no alto da Montanha de Ouro.
Ele golpeia os espíritos impuros com a clava de ouro.

Semelhante a São Miguel Arcanjo, a Anúbis, Mitras pesa as ações dos homens, logo, o amarelo é também uma cor de julgamento.

O Verbo é citado no livro bíblico de João 1:1.
No Verbo, que estava com Deus, estava a ávida, que era a luz dos homens.

Amarelo para os antigos significava OURO, LUZ, PALAVRA.

Os alimentos de cor amarela podem ser substâncias gordas e açucaradas (mel, manteiga, óleo) e desenvolvem calorias no organismo. São substitutos da energia solar (calor).

Bolos de mel eram oferecidos às Divindades na Antigüidade.

João Batista alimentava-se de mel e batizou o Avatar Maior.

Jacó banhava com óleo a pedra monumental para render graças a Javé, quando Este enviou-lhe um sonho simbólico. Logo, amarelo produz espiritualidade onírica, segundo alguns estudiosos.

Na Mitologia Grega, Enéas engana a vigilância de Cérbero com um bolo de mel.

Para os ciganos, o mel, o azeite, o óleo e a manteiga preparam diferentes pratos que são altamente ritualísticos.

O óleo protege o corpo do frio e do Sol, reforça os músculos e suaviza a pele.

Os primitivos religiosos (hebreus, babilônicos, cristãos) faziam unção com óleo [amarelo].

Para a Psicologia, o Amarelo é a cor da intuição, da audácia.

Amarelo é a chama do amor e a luz da sabedoria.
É a cor do sol, de Deus, de domingo.

O amarelo e o branco são associados ao ponto cardeal sul, de acordo com a Wahala Inca.

Na escola xintoísta o amarelo é o centro, o Criador, a unidade, os raios do sol.

Para os árabes, o amarelo é símbolo de Sabedoria – o amarelo dourado; e de traição – o amarelo pálido.

O amarelo é estimulante, ativa as células e facilita a regeneração dos tecidos, além de ser vasodilatador.
Promove a cicatrização.

É a cor do chakra solar, a cor da limpeza, de expulsar o que não presta e também auxilia nos problemas de pele.

Quando estudamos o aspecto infernal do amarelo, percebemos pontos negativos no exagero da cor.

Ouro e Amarelo são símbolos de luz e de orgulho, a separação do homem com Deus.
Pelo ouro, o homem esquece Deus.
Pelo ouro, a tendência do homem é divinizar a si mesmo.

Amarelo também pode ser a cor da infidelidade.

As penas do cuco-fêmea são amarelas. Ela põe seus ovos nos ninhos de outros pássaros porque não sabem se são do parceiro.

Ouro (amarelo) é ornamento de Deus, mas também representa a degradação do homem, que deixou Javé para adorar o Bezerro de Ouro, mesmo tendo acabado de passar pelo Mar Vermelho...

Na velha França, manchava-se de amarelo a porta dos traidores. Esse costume segue a tradição do Catolicismo antigo, que retratava Judas Iscariotes (traidor) com roupas amarelas.

Para algumas tradições rabínicas, o fruto proibido era o limão maduro (amarelo). É o fruto ácido da árvore da Ciência. Também é símbolo luciferino.

O enxofre é, muitas vezes, instrumento de cólera de Deus (ver episódio de Sodoma e Gomorra).

O enxofre é elemento destruidor, sufocante, escurecedor da prata, produto de origem subterrânea, vulcânica, infernal.

Também é a cor da urina de excrementos.

Para alguns ciganos e alguns bruxos, o amarelo lunar embaçado pode simbolizar enxofre, ciúme, inconstância, paixões depravadas, adultério, traição, culpabilidade.

No Holocausto, a estrela dos judeus era amarela, pois eram culpados de terem traído Jesus.

Que somente os aspectos positivos do AMARELO preencham nosso ano de 2009.

Beijos de luz solar.

PRETO

O PRETO - Negação das Cores.

Se o branco é a reunião de todas as cores, o preto é a ausência de toda cor. O preto é, propriamente dito, a sombra, a obscuridade, a noite.

Para René-Lucien Russeau, o preto é a negação da luz, tornando-se por isso o emblema de toda negação, do Nada.

É naturalmente o símbolo da morte, que é a negação da vida.

Na Antigüidade, touros pretos eram sacrificados a Netuno.

Na antiga Índia sacrificavam-se cavalos e touros negros ao Rio Indo.

A cor de Saturno, por vezes, era negra e o seu dia era sábado, o mesmo dia de Jeová para os hebreus. (Jeová é um Deus com características vulcânicas, em que a lava endurecida é escura).

Saturno, o deus do tempo edevorador dos próprios filhos traz uma foice na mão, como a morte.

O sábado (sabbat) também é o dia de alguns feiticeiros, que cultuam a natureza e suas profundezas.

Alguns cultos satânicos também utilizam o sábado e a cor negra.

O livro de Gênesis dos Persas (Boun-de-Mesch) diz que o primeiro casal humano, quando perdeu a graça divina, cobriram-se de hábitos negros, para marcar o luto.
Provavelmente daí surgiu tal costume, para marcar a perda de um ente querido.

Entretanto, não podemos nos esquecer de que alguns monges e monjas se vestem de negro para trazer à morte os prazeres terrenos (buscando o grau espiritual).

A Terra, enquanto império dos lugares ocultos subtraídos à luz, das grutas, dos poços, dos cursos d'água antes de irromperem à luz do dia, é simbolizada pelo Negro.
O Céu é branco e a Terra é negra e é do abraço de ambos que nascem todos os seres.

Para muitas culturas o negro é a sombra, o nosso duplo; a obscuridade, a noite. É o aspecto mais profundo, o subterrâneo, as grutas, o fundo do mar e o espaço infinito, da noite.

A noite é uma nova vida.

Todo fim é também um recomeço infinito, matéria ou não.

Assim como o inverno, que prepara a primavera, o preto é símbolo de mudança de estado, transmigração.
Mutos associam o Corvo como um animal de mau presságio, entretanto, é símbolo de abnegação. Quando o corvo percebe que causou prejuízo a algo ou a alguém, o animal se suicida.
Na mitologia antiga, as duas pombas pretas deixam o Egito e fixam residência em um carvalho e dão os nomes aos deuses da Grécia.
Dois corvos denominados Memória e Pensamento acompanham Odin, na mitologia nórdica, e ficam voejando a deusa Saga, murmurando em seus ouvidos o passado e o futuro.
O negro, embora seja ausência das cores, simboliza a metamorfose dos elementos que chegam ao fim para um novo começo.
As cores marrom e cinza são associadas ao preto.
O marrom é a cor das cascas das árvores, da terra, de alguns excrementos.
Os excrementos ressecados apresentam a cor negra.
O marrom simboliza o fogo obscurecido pela fumaça e pelas cinzas.
Algumas folhas mortas e secas, apresentam a cor enegrecida. A folha morta é símbolo de decadência física e moral.
Alguns ciganos evitam o marrom e o negro nos umbrais das portas das carroças, pois acreditam trazer influência de negatividade, maus espíritos...
Na antiga pintura católica, Judas vestia amarelo, que simbolizava traição, e tinha cabelos marrons ou ruivos, que também significavam traição.
Não podemos esquecer que marrom e ruivo são cores vulcânicas.
Para os hebreus, o cinza simboliza luto. Alguns, ainda, se cobrem de cinzas em períodos de luto.
Cinza é a obscuridade da razão.
Na França, em algumas regiões, quem bebeu demais, diz-se que está 'cinza'.
Na Física, o preto absorve todas as cores e não transmite nenhuma.
É a cor do egoísmo, do egocentrismo, detentor do segredo, que não passa para ninguém.
O preto é o casulo, o ventre, onde o elemento se alimenta e cria forças para o nascimento.

Alguns grupos ciganos respeitam o preto, mas sempre quebram essa cor com o dourado, com um cordão de ouro. Para muitos clãs, o preto da noite substitui o preto da roupa.

Alguns grupos afirmam que, em ambientes sem luz espiritual, o preto pode deixar o caminho livre para a entrada de negatividades, já que não transmite luz e cor e se adapta ao escuro.

No entanto, em determinadas situações físicas, o preto é um grande aliado na camuglagem.

Uma pessoa quente, para alguns grupos, não deve utilizar o preto por muito tempo, pois absorverá a 'quentura' física e espiritual, que pode ser negativa.

Para uma 'quentura' física e espiritual sempre positiva, outras cores podem ser usadas.

Para alguns grupos, os dias correspondem a:

Domingo - AMARELO ou LARANJA - Ouro;

Segunda - PRATEADO ou AZUL PÁLIDO - Prata;

Terça - VERMELHO - Ferro;

Quarta - PÚRPURA - Mercúrio;

Quinta - AZUL CELESTE - Estanho;

Sexta - VERDE - Cobre;

Sábado - PRETO - Chumbo.

Para outros grupos, não há signo zodiacal preto. Assim, temos:

Áries - VERMELHO;
Touro - VERDE-ESCURO;
Gêmeos - PÚRPURA;
Câncer - BRANCO AZULADO;
Leão - AMARELO DOURADO;
Virgem - VERDE;
Libra - VERDE AZULADO;
Escorpião - VERMELHO ESCURO;
Sagitário - JACINTO (diversas cores);
Capricórnio - VERDE-CLARO;
Aquário - BRANCO;
Peixes - AZUL-ESCURO.

Nos brasões medievais, o preto significava prudência, sabedoria, constância nas tristezas e nas adversidades.

Algumas feiticeiras ciganas associavam o preto à cor das provas do sofrimento, do mistério e do abrigo dos inimigos.

Algumas ciganas antigas afirmam que o preto era a cor da existência divina, pois compreende todas as outras cores e onde não se pode reconhecer cor nenhuma.

O Catolicismo Medieval discriminou muito o preto.

O preto e o pardo eram as cores das roupas das camadas pobres. Essas camadas eram compostas por parteiras e curandeiras.

A camada pobre medieval era imensa e não tinha acesso a recursos higiênicos e essa condição foi associada ao demônio cristão, um meio de o Clero desconsiderar como semelhantes os menos abastados.

Mais tarde, os povos negros e pardos também foram associados ao diabo, de forma que, até 1700, a Igreja dizia que os negros escravizados, os índios e os povos amarelos orientais não tinham alma. Eram como os animais. Não receberiam céu ou inferno, logo, podiam ser judiados...

Os ciganos encontravam-se nesses grupos, por apresentarem uma pele amorenada, empardecida.

É interessante perceber que somente as culturas machistas associam a noite (feminino) ao mau e ao demoníaco...

Percebemos aqui o medo do homem (macho) em relação à mulher (fêmea).

Na alegoria adâmica, o homem, ao ser questionado por Javé sobre o que fizera, Adão, imediatamente, acusa a companheira:

'A mulher que tu me deste, ela me deu do fruto e comi'...

O homem não aceita o próprio erro e despeja sobre a mulher suas inseguranças, a fêmea criada enquanto ele dormia (em escuridão)...

Uma observação, embora o preto seja a cor do luto, na China, o branco é que marca esse sentimento.

Para os Yorubás há quatro cores sagradas, divididas em dois pares:

O vermelho e o verde são as cores da vida. (Para o povo cigano também, é o início).

O preto e o branco são as cores da não-vida, com a diferença de que o negro é a cor do solo e dos espíritos mortos recentes, cujos corpos estão apodrecendo no útero na mãe Terra; o branco é a cor da água e dos embriões contidos no sêmen, dos espíritos que ainda estão se preparando para nascer.

Para alguns grupos ciganos, uma pessoa vestida de branco não absorve qualquer energia do ambiente, pois reflete a luminosidade de todas as cores. O branco seria uma faca de dois gumes. Protege a pessoa do que é mau energeticamente, mas não deixa absorver o que é bom.

Na psicologia, o branco é um recurso muito usado por pessoas que fogem das emoções.

(O excesso de branco cria apatia e depressão, pois a pessoa não recebe estímulos coloridos).

Para alguns grupos humanos, roupas pretas podem dar efeitos sensuais. Dizem que acumulam muita energia.

Em operações mágicas, alguns grupos, inclusive ciganos, podem utilizar roupas pretas. São úteis para compensarem o que gastam em projeções mentais. Nesse caso, também utlizam tapetes pretos e calçados pretos, de material isolante para não dispersar energia pelos pés. Para esse caso, precisam estar muitíssimo equilibradas. Para a sua própria proteção utilizam outras cores por baixo e não deixam de usar ouro ou prata.

Grupos que usam roupas longas, capas, túnicas negras, utilizam um cordão dourado na cintura, prática que aprenderam das antigas religiões européias, no início da Idade Média.

Preto é a cor dos Orixás da morte e do destino, como Omulu e Exu; o branco é a cor de Oxalá, o Orixá da fecundidade masculina que, no Brasil, é o pai de todos os orixás. É por isso que o branco é muito usado nas cerimônias das religiões afro-brasileiras, em sinal de respeita a Oxalá, e não porque seja considerado 'melhor' do que o preto.
As pessoas muito puritanas e reprimidas, geralmente, consideram o preto uma cor má.
Isso porque o preto, por ser uma cor quente, age através de efeitos físicos e psicológicos, exigindo atividade e, para alguns, essa atividade significa afloramento dos impulsos sexuais.
O preto, como cor do carvão. evoca o processo de combustão, prelúdio de regeneração e encerra uma idéia de ressurreição. Os ritos iniciáticos da antigüidade tinham provas noturnas: o postulante atravessa uma morte simbólica num lugar obscuro, para tornar-se um homem novo e renascer para a vida espiritual.
Beijos de luz monocromática!
P.S. Impossível encontrar, na Física, algum emissor capaz de dar luz monocromática, entretanto...

VERMELHO


O vermelho é a cor mais quente de todas e, também, a mais estimulante. Na natureza, esta cor ocorre no sangue dos animais, no fogo, na maioria das flores, na plumagem de algumas aves, em muitos frutos, em algumas folhagens...

É também a cor da ferrugem e, por isso, o ferro - e tudo a ele relacionado - é o metal associado à cor vermelha.

Tanto nos vegetais como nos animais, o vermelho aparece quando o organismo está maduro para alguma função: as flores, enquanto são apenas botões imaturos, mostram somente seu envoltório verde ou seu avesso desbotado; frutos só enrubescem quando ficam maduros; somente os animais adultos exibem suas caudas, cristas e papos flamejantes, próprios para cativar as fêmeas; apenas um organismo cheio de força apresenta um sangue bem rubro.

Esse poder, esse vigor, é uma característica feminina, nos humanos e nos animais.

O vermelho indica que o indivíduo está pronto para a reprodução, que é a função primordial de todo organismo vivo.

Ele capta energia pela respiração, transportando-a por meio dos glóbulos vermelhos do sangue; com isto, seu organismo pode produzir células reprodutoras e queimar energia na atividade sexual e na gestação do embrião.

O vermelho é associado à cor do Sol, principalmente, ao entardecer.
Vermelho também é a cor do incêndio provocado pelo raio que cai na mata. É, portanto, uma cor de destruição, do calor excessivo que resseca e mata. É a cor da ferrugem, que é o ferro oxidado, queimado pelo oxigênio do ar. Não é por acaso que a hemoglobina - a substância que existe dentro dos glóbulos vermelhos e que absorve oxigênio nos pulmões - se caracteriza pela presença de um átomo de ferro no centro da molécula. Mais uma vez, o vermelho aparece onde existe destruição, corrosão.

Mas a força vermelha do Sol nem sempre é destrutiva. É graças a ela que os grãos e frutos amadurecem no verão; é ela que aquece a atmosfera, o mar e a superfície do solo, favorecendo a preservação da vida no planeta. O calor é a forma palpável como sentimos o modo como o Sol nos dá vida. Além disso, o vermelho não é uma cor 'má', porque a destruição em si não é má: dentro da natureza, a fase de destruição é um componente necessário do ciclo da vida; sem ela, não haveria material disponível para que outros seres nascessem .

Vermelho é a cor do fogo.

Por toda a parte, as antigas tradições estabeleceram que o fogo criou o mundo e que lhe deve destruir.

Prometeu roubou o fogo celeste para oferecer aos homens. Para punir esse crime, Hefaístos(o Vulcano dos latinos) o acorrentou por ordem de Zeus a um rochedode Cáucaso, onde uma águia lhe come o fígado.

Mas o que Hefaístos personifica ? Ele se confunde, mais ou menos, com o deus egípcio PHTHA (observe a analogia dos nomes: Hephaistos, Phtha); é o fogo terrestre, o fogo interior, agente misterioso da vida. Em sua forja subterrânea do Olimpo, fabrica Pandora, a mulher que traz aos homens, em seu vaso simbólico, todos os males da humanidade, aos quais, felizmente, está intimamente ligada a ESPERANÇA. Assim, Vulcano, o ferreiro, é o próprio criador da vida. Ele é o esposo de Vênus e seu casamento simboliza a união universal e antinômica da água (verde) e do fogo (vermelho).

Mas o poder criador do fogo é também o poder destruidor e Vulcano, nesse sentido, segundo certas tradições, tem relação com CAIM, o assassino de ABEL.

No Egito, o vermelho simbolizava o amor divino. É a cor do sangue e do fogo, que segundo as antigas crenças, criou o mundo e o destruirá. Simboliza a vida, o calor e a geração, mas também a destruição.

Na língua sagrada dos cristãos, dos egípcios, dos hebreus e dos árabes, esta cor esteve sempre associada ao fogo e ao amor divino e simbolizou a divindade e o culto.

Cor de generais, da nobreza, dos patrícios e dos imperadores de Roma, os cardeais heraram este símbolo da soberania.

No Peru, estava ligada à guerra e identificava os soldados.

No brasão, o vermelho exprimia a valentia, o furor, a crueldade, a cólera, a morte e a carnificina.

O vermelho vivo ou claro é a força vital de eros triunfante, a riqueza e o amor. Mas, sob seu aspecto infernal, o vermelho corresponde ao egoísmo, ao ódio e ao amor infernal (cor do diabo cristão medieval).

Em nível psicológico, o vermelho representa a alegria de viver, o otimismo, o vigor, o instinto combativo e suas tendências agressivas, o impulso sexual, o desejo amoroso, a paixão, a necessidade de conquista.

Vermelho é a cor de 'Animus' e sua força material, seu poder de criação e de procriação. É também a cor da função sentimental. A alma está pronta pra a ação, o sentimento se apresenta sob a forma de conquista ou sofrimento, de dom total mas também de aflição.

O sangue vermelho e quente do homem e de alguns animais evoca fatalmente no espírito a idéia do coração que o propaga, mediante impulsos intermitentes, por todo o corpo. A idéia de vida está ligada à idéia de sangue, e não menos à idéia de coração. O coração é o próprio indicador da vida, pois é pelos seus batimentos que se constata a existência dela.

A vida não implica necessariamente na presença de um coração. Os vegetais não têm coração, nem determinados animais, mas a vida muito individualizada não poderia passar sem ele.

O coração está no máximo do vermelho. Ele simboliza a vida, o ardor, o calor, a paixão, a própria embriaguez.

O coração era o emblema de Dionísio.

Baco era representado vestido com um manto vermelho. Tinha por emblema o vinho, cuja cor vermelha e suas propriedades inebriantes exaltam igualmente o sentimento dionisíaco.

O vinho vermelho, sob certos aspectos, é a imagem do sangue. Filho do Sol, ele estimula a combustão vital, acelera os batimentos do coração. Ele dá a alegria de viver e abre as portas ao amor divino.

Jesus, durante a ceia, compara o vinho ao seu sangue e é com o pão e o vinho que ele institui o sacramento da Eucaristia.

Para os hebreus, o vinho era o símbolo da verdade celeste, verdade que apenas alcança todo o seu significado no Amor.

O coração que sangra, atravessado por uma flecha, é o símbolo do Amor.tanto no plano divino quanto no da criatura.

Os amantes ingênuos que, em testemunho do ardor de seus sentimentos, gravam um coração atravessado por uma flecha nas cascas das árvores, nada mais fazem que reproduzir, sem o saber, arquétipos cujas origens se perdem na noite dos tempos.

Se Baco é o deus do vinho e dos embriagamentos, Marte é mais precisamente o deus do sangue. O vermelho está consagrado a ele. Ele é o deus do amor divino, mas é também o da geração, o deus masculino. Ele personifica o calor do sangue, no sentido sexual que se dá a essa palavra. Ele seduziu Vênus e foi surpreendido perto dela por Vulcano que, para vingar seu amor próprio, enrolou os dois amantes com uma rede invisível e os expôs assim à zombaria do Olimpo.

O símbolo que se oculta sob essa fábula é transparente. Essa rede invisível é, simplesmente, a fatalidade da carne e do sangue que empurra um sexo para o outro e os une com laços difíceis de serem rompidos.

Marte, deus da guerra, do vermelho, belicoso, como os machos, que são naturalmente belicosos...

Ninguém ignora os efeitos da castração sobre o comportamento dos animais...

(É curioso constatar que MASCULUS (masculino) e MALUM (mal) deram palavras homônimas no Francês, 'male' e 'mal'. É curioso comparar Másculo e Mácula).

Na língua dos Cherokees, a mesma palavra significa vermelho e guerra. Por outro lado, os indígenas da Austrália se molham com sangue fresco para se estimularem ao combate.

A guerra e a caça são formas que evocam o vermelho, e simbolizam o sadismo.

Os combates de gladiadores, as execuções espetaculares, as touradas, as simples brigas de galo, um grande número de filmes apenas servem para acalentar as inclinações sádicas da multidão, que clama pelo vermelho do sangue.

De acordo com as correspondências esotéricas, um metal corresponde aos deuses, bem como aos planetas, que levam o seu nome. Se o cobre corresponde a Vênus (verde), se o estanho corresponde a Júpiter (azul), é o ferro que corresponde a Marte (vermelho). O ferro, não apenas é o metal que porduz sais férricos vermelhos, mas serve ainda para a confecção das armas de guerra. A palavra ferro substitui freqüentemente a palavra gládio e espada em expressões como 'a ferro e fogo'.

O ferro tem uma acepção masculina, como o bronze (o cobre) tem um significado feminino. Os deuses ou os personagens míticos identificados aos ferreiros (Vulcano, Tubalcaim) tiveram relações mais ou menos estreitas com o fogo subterrâneo (Vulcano = vulcão), o fogo infernal e, conseqüentemente, com o fogo culpável que, no fundo de nosso 'Inferno' interior, acende nossas más paixões.

A Idade do Ferro, segundo as tradições, abre a era de um mundo de apresamento. Como não admitir que estamos ainda na Idade do Ferro, a Idade de Vulcano e de Caim, assassino de seu irmão ?

O vermelho, a exemplo do verde e mesmo do azul, cor naturalmente tão pura, tem um significado ambivalente. Ele traduz, com certeza, amais alta expressão do 'eu', a embriaguez do Eu, impulsionado pelo orgulho. Com ele, o homem se reveste de uma personificação 'luciferiana'. O orgulho o induz a não acreditar em nada mais além de si mesmo, a negar uma existência que não seja a sua. Ao se divinizar, ele diviniza as suas paixões; os monstros que se agitam nele, forçam que adore a Matéria.

Esse homem vermelho, esse novo Adão, é o homem moderno que sua natureza luciferiana empurrou a um empasse. (A palavra hebraica vem de uma raiz que significa VERMELHO).

O diabo também é simbolizado pelo vermelho. Essa cor não evoca, em nossas almas perturbadas o homicídio, a luxúria, os pensamentos tingidos de sangue ?

Apolônio de Tiana, narrando a fábula de Hércules colocado entre a Volúpia e a Virtude, descreve a primeira como uma bela mulher adornada de colares de ouro; ela tem vestes púrpura, suas faces são brilhantes, seus olhos rodeados de carmim e, para completar a magnificência de seu toalete, ela tem calçados dourados.

O vermelho pode ser o terceiro termo da Trindade.
É na medida em que representa o Amor divino, que o Espírito Santo é vermelho. (O Espírito Santo também é simbolizado por uma tonalidade azulada do céu).

O Espírito de Deus é ao mesmo tempo AMOR e SABEDORIA, efusão da verdade. No entanto, é o Amor que abre o caminho da verdade. Foram línguas de fogo que, no dia de Pentecostes, apareceram sobre os apóstolos. É o fogo que inspira, purifica e regenera. Fazendo alusão a Jesus, João Batista o anuncia como Aquele que deve batizar, não mais com água, mas com o fogo.

Na festa do Espírito Santo, o padre coloca paramentos vermelhos; o altar consagrado ao Espírito Santo é decorado com vermelho.

O vermelho, a exemplo do verde e mesmo do azul, cor naturalmente tão pura, tem um significado ambivalente. Ele traduz, com certeza, amais alta expressão do 'eu', a embriaguez do Eu, impulsionado pelo orgulho. Com ele, o homem se reveste de uma personificação 'luciferiana'. O orgulho o induz a não acreditar em nada mais além de si mesmo, a negar uma existência que não seja a sua. Ao se divinizar, ele diviniza as suas paixões; os monstros que se agitam nele, forçam que adore a Matéria.

Esse homem vermelho, esse novo Adão, é o homem moderno que sua natureza luciferiana empurrou a um empasse. (A palavra hebraica vem de uma raiz que significa VERMELHO).

O diabo também é simbolizado pelo vermelho. Essa cor não evoca, em nossas almas perturbadas o homicídio, a luxúria, os pensamentos tingidos de sangue ?

Apolônio de Tiana, narrando a fábula de Hércules colocado entre a Volúpia e a Virtude, descreve a primeira como uma bela mulher adornada de colares de ouro; ela tem vestes púrpura, suas faces são brilhantes, seus olhos rodeados de carmim e, para completar a magnificência de seu toalete, ela tem calçados dourados.

O vermelho pode ser o terceiro termo da Trindade.
É na medida em que representa o Amor divino, que o Espírito Santo é vermelho. (O Espírito Santo também é simbolizado por uma tonalidade azulada do céu).

O Espírito de Deus é ao mesmo tempo AMOR e SABEDORIA, efusão da verdade. No entanto, é o Amor que abre o caminho da verdade. Foram línguas de fogo que, no dia de Pentecostes, apareceram sobre os apóstolos. É o fogo que inspira, purifica e regenera. Fazendo alusão a Jesus, João Batista o anuncia como Aquele que deve batizar, não mais com água, mas com o fogo.

Na festa do Espírito Santo, o padre coloca paramentos vermelhos; o altar consagrado ao Espírito Santo é decorado com vermelho.

O terceiro termo da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, tem por emblema o número 3.

Descobre-se, então, que esse algarismo é a imagem do fogo.

No sânscrito, a palavra VAHNI significa ao mesmo tempo Fogo e Três.

Na língua tibetana, a palavra ME também acumula esses dois significados.

O três, como os números ímpares, em geral, é um algarismo masculino, (exceto 5 ou V). O Três é masculino como o fogo.

Pode ser esquematizado pelo triângulo, com a ponta para cima, que é a imagem da chama.

No transcorrer de suas cerimônias, os Persas representavam a Trindade divina por três carros, dos quais o último era puxado por cavalos cobertos com capas escarlates. Atrás vinham os homens que levavam o fogo sagrado.

As pirâmides, cujo nome lembra o fogo, se inspiram no triângulo com a ponta para cima.

São João Batista tem sua festa no solstício de verão (no hemisfério norte), isto é, no momento do ano em que o Sol culmina no céu, em que o verão (ou estio, que significa calor), faz sua aparição. Esse evento é festejado com fogos de artifício, que são símbolos astronômicos e místicos.

Não seria a bandeira cigana uma confirmação da Tríade Cromática Divina ?

Verde, a terra, a vegetação, onde está o homem.

Azul, o céu, onde está Deus.

Vermelho (a roda), o Espírito Santo, que está sempre em agitação, vibrando, girando, se movimentando.

(Notemos o número de aros da roda - 16, cujo total é 7 - número sagrado.
Também a metade de 16 é oito, símbolo do infinito... Dois planos infinitos [?] ).

È bom ressaltar que as cores são ambivalentes, do mesmo modo que os sentimentos têm dupla polaridade, conforme demonstrou Freud e seus discípulos.

O vermelho, cor da fogo, do sangue, da exotermia, pode significar coisas boas ou más, dependendo do uso que é feito. Acontece o mesmo com todas as forças da Natureza, assim como a língua, de que Esopo podia dizer que era a melhor e a pior de todas as coisas. (Mas a língua é sempre a língua, tanto no bem quanto no mal).

De igual modo, o vermelho que exprime o egoísmo, o amor infernal e o fogo do inferno é a mesma cor que fala a língua do Amor divino, do altruísmo, do sacrifício.

A Heráldica, ciência dos brasões, em sua riqueza intuitiva, nunca deixou de notar esses diversos significados.

O vermelho (goles) exprime simultaneamente o amor a Deus e ao próximo, a coragem e também a crueldade, a cólera, o homicídio e o massacre.

O vermelho é uma cor sublime quando as forças que ele simboliza estão voltadas para Deus.

Para os místicos, ela representa a terceira etapa, ou ainda, a terceira 'clausura' da Regeneração.

Mas ela também é o fogo mau, o fogo de Vulcano, a expressãod o Eu luciferiano e das chamas da luxúria.

O rubi parece exprimir mais o caráter benéfico do vermelho. Atribuía-se a ele, antigamente, o poder de preservar contra a peste e de afastar os maus pensamentos. Essa pedra foi também empregada contra os efeitos do veneno das serpentes. (Está demonstrado atualmente que certas radiações tiram o poder nocivo dos venenos).
Enfim, com a granada, o vermelho passa a ser a representação do Sol.

O Sol, fogo e luz, não poderiam deixar de ter estreitas relações com o vermelho. O Sol, enquanto fogo celeste, é mais vermelho que amarelo.

Dentre os raios solares, os raios vermelhos é que são utilizados pela planta endotérmica para a assimilação clorofiliana. São esses raios, por assim dizer armazenados pelos vegetais, que ressurgem no sangue do animal exotérmico. O sangue é como um Sol líquido (parecido com o vinho) e o circuito por ele descrito no corpo, simulando diferentes signos luminosos em função de estar ou não trnsportando oxigênio, é a imagem microcósmica do duplo movimento macrocósmico do expirar e inspirar, simbolizado por um 8 deitado, signo do infinito. É curioso que esse simbolo é igualmente a imagem da rede sanguínea no homem.

O vermelho, sob certos aspectos, pode passar pelo anunciador da morte e até pela própria Morte. Homero dá à morte o epíteto de purpúrea.

Sobre os túmulos, os antigos espalhavam flores de cor púrpura e açafrão.

Durante a Idade Média, o vermelho também foi cor mortuária.

No símbolo chinês dos cinco tigres, o Verão tem por emblemas o tigre vermelho, o fogo e o Meio-Dia.

Os pórticos das catedrais, com suas esculturas de cenas do Juízo Final, es~toa voltados para o Ocidente e é o Sol poente, que enlaça os quadros grandiosos do Fim do Mundo.

Do ponto de vista simbólico, o vermelho está associado a tudo o que significa coragem atividade guerreira, irritação, ferro, sangue correndo. Seus deuses são Ares e Atená, Vulcano, Thor e Brigit, Tezcatlipoca e os Orixás Xangô e Yansã.

Os objetos ligados à cor são as tochas, as espadas, as facas, os bisturis e as grande máquinas.

Todas as pedras vermelhas podem ser usadas para representar a cor, como o rubi, a granada, a ágata-vermelha. (As pedras pretas como o ônix e o minério de ferro, além do negro do carvão e da fuligem, representam o lado somrio do vermelho.

Alguns de seus perfumes são o cravo-da-índia e o gálbano, além de todos os cheiros fortes, excitantes e quentes, como o almíscar.

Seu número é o três, seu dia é a Terça-Feira (dia de Marte), suas formas geométricas são o triângulo e a pirâmide.

As imagens que evocam o vermelho são as fogueiras, os raios, os incêndios, as maçãs, as rosas, o coração.

Atividades vermelhas são os esportes intensos, a guerra, a metalurgia, a cirurgia.

Sua festa é o Natal, originado das antigas festas agrícolas do início do inverno, que comemoram o nascimento do Sol envolto pela morte aparente da estação mais fria.

Do ponto de vista energético, o vermelho está associado com o chakra básico e com a camada mais interna da aura, formada pela atividade bioquímica das células, músculos e vísceras.
Beijos de luz rubi!

Um comentário:

  1. Ótima sua explicação sobre as cores.Trouxe coisas interessantíssimas de serem guardadas, principalmente sobre a cor verde, que é a minha.É a cor do meu raio, do meu signo e de minha preferência.Com certeza , tudo que falaste a respeito do verde, bateu com minhas experiências pessoais.Na faculdade, em período de provas, era a minha cor de praxe.Parabéns!
    Beijos de luz esmeralda

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