segunda-feira, 18 de maio de 2009

SER MÁGICO!


O que é Mágico?
Mágico é trabalhar com o invísivel.
Mágico, hoje é ter respeito humano.
É receber a Mensagem do Cosmos,
é usar a cor e o cristal para curar e
é ver o destino nos astros. É saber
cuidar do corpo, da mente do espírito,
é montar um ritual para a
vida, conhecer o oculto, harmonizar-se
com os anjos e com as fadas, é ser gente
das estrelas amando a Terra.
Mágico,hj é ter respeito humano.
É saber cuidar do corpo,da mente do espírito,é montar 1 ritual p/a vida,
conhecer o oculto,harmonizar-se c/os anjos e c/as fadas.
É ser gente das estrelas amando a Terra.
É amar a todos e ser amado por todos.Isso é magia do ser.
É viver pla eternidade,mas conseguir receber aqui mesmo os tesouros q as traças ñ comem.
É ter coragem d se olhar no espelho.
Mágico é proteger a criança.
É ñ ter medo d quebrar as algemas.
É o saber.É a luz do conhecimento.É o bom livro,a música e o incenso.
Mágicas são as artes.Mágico é ajudar.
Ser Mago ñ é só saber fazer d vez em qdo um ritual mágico.
É fazer do dia-a-dia um ritual d amor.
Ser mago é destruir os castelos d areia do equívoco e da fantasia e ser o arquiteto da base sólida da casa humilde da verdade.
Ser mago é ñ julgar,mas providenciar o espelho.
Mago é o q tem poder para e não poder sobre.
Magia é descobrir q o poder maior está no sentimento humano.
Essa é a magia de ser.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

SONHOS


Em todos os tempos e tradições espirituais, os sonhos são relatados como a via direta de conexão com Deus, com o mundo espiritual e com nós mesmos. Enquanto nossa mente consciente repousa, uma intensa vida psíquica e espiritual toma lugar. Várias vertentes da Religião, Psicologia e Filosofia concordam com o fato de que aquilo que conhecemos de nós mesmos e da realidade é apenas a ponta visível de um imenso iceberg, mera fração de uma porção inconsciente (ou subconsciente) muito maior, de onde provém os sonhos e nosso contato com o mundo espiritual. Este inconsciente se revela não só nas neuroses, psicoses e atos falhos estudados por Freud na psicanálise clássica, mas também na expressão artística, nas atividades intuitivas, nas sincronicidades (coincidências significativas) de nosso cotidiano, nos estados de transe, nas estruturas comuns a vários mitos e tradições religiosas (arquétipos), na mediunidade e nas experiências espirituais em geral. E é justamente através deste inconsciente que Deus mais fala conosco, uma vez que nossos contatos com o divino são, em geral, subjetivos, simbólicos e pessoais – como nossos sonhos.

Em alguns desses momentos noturnos, nossa alma sai do corpo e encontra outras consciências afins, percebendo com maior ou menor lucidez o mundo espiritual, muitas vezes trazendo a lembrança de conselhos recebidos de consciências em planos mais sutis.Durante o sono, o espírito jamais fica inativo. Ele percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros espíritos. Podemos avaliar a liberdade do espírito pelos sonhos. Quando o corpo repousa, o espírito possui mais faculdades que no estado de vigília. Tem lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Deste fato deveríamos aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois ‘morremos todos os dias’.”.

Esta emancipação da alma,também é abordada no “mundo paralelo” da bruxaria, no mundo invisível onde voam os xamãs, nos “céus” que apóstolos bíblicos visitavam em suas revelações divinas obtidas durante o sono, nos planos sutis tratados pelos orientais, ou mesmo no “mundo das idéias” de Platão – a verdadeira realidade, fonte de eternidade e conhecimento, da qual nosso mundo físico é mera cópia temporária e imprecisa de que participamos, enquanto nossa alma se purifica ao longo de vidas em direção à perfeição e ao Bem. Qualquer que seja a explicação ou crença, os relatos se unem, e ao acordarmos, trazemos impressões desse convívio espiritual, na forma de lembranças de sonhos e projeções.

Já em outros momentos, mais rememorados e não menos importantes, nossos sonhos se revestem de uma linguagem simbólica para tratar de conteúdos inconscientes, intimamente ligados à nossa reforma íntima e sintonia espiritual. E é nessa hora que conhecimentos da psicanálise e psicologia junguiana e transpessoal devem se unir às nossas experiências. É na análise desse simbolismo que podemos encontrar, dentre várias possibilidades, a voz de nosso ‘Self’ ou Eu Maior que, numa visão espiritualista, pode ser traduzido como a porção mais elevada de nosso espírito individual, em sua plena consciência coletiva, e que, constantemente, nos orienta em relação ao que podemos fazer para atingirmos nossa realização pessoal e espiritual – ou, mais comumente, deixarmos de fazer para não nos afastarmos demais de nossos objetivos nessa vida. Deixar de prestar atenção aos sonhos é, portanto, como recebermos todo o dia uma carta importantíssima do Alto, e nunca nos dignarmos a abri-la ou tentarmos interpretá-la, apenas porque quem a escreveu ou transportou tem uma linguagem um pouco diferente da nossa habitual.

Outra possibilidade da interpretação dos sonhos é a de tratarmos nossos conteúdos pessoais mais ocultos. Não podemos nos esquecer que o trabalho psíquico de nossas luzes e trevas internas, bem como nossa resolução ou aprisionamento a desejos e emotividades desmedidas determinam aonde nossa alma irá, por sintonia, e as companhias que terá. E é nos sonhos – sejam literais ou simbólicos, psíquicos ou espirituais – que podemos perceber mensagens claras visando nosso equilíbrio emocional, correção de equívocos, compensação de excessos, visando um maior equilíbrio na vida. Esse processo é comumente conhecido no meio espírita como “reforma íntima”, que pode e deve ser auxiliado pela análise dos sonhos e auto-observação, uma vez que se constitui muito mais de autoconhecimento e mudança de atitude, na prática, do que de freqüência a um local ou aceitação doutrinária.

É possível também, através dos sonhos, termos contato com o inconsciente daquelas pessoas e espíritos com quem temos maior afinidade, com o inconsciente coletivo de toda a humanidade, com visões de vida além do tempo e espaço, com o plano astral e nossos amparadores espirituais; e, em última análise, com a própria experiência direta de Deus. Em atendimentos psicanalíticos e junguianos, comumente observa-se o relato de sonhos premonitórios, ou compartilhados entre casais. Também é comum que pacientes relatem sonhos que usam adequadamente mitos que jamais conheceram conscientemente, como forma de explicação ou resolução de seus conflitos pessoais. Nota-se, também, em alguns casos, a solidificação no terreno dos sonhos (ou talvez no astral) de desejos (ou receios) fortemente plasmados, de modo que muitos deles tendem a se realizar posteriormente na vida do analisando.



Inconsciente Coletivo e Jung

Observações práticas como as até aqui narradas levaram Carl Gustav Jung a estabelecer que o inconsciente estudado pela psicanálise é também coletivo e de tal modo organizado que parece guiar a consciência para uma realização evolutiva rumo a um “centro” inteligente que, na falta de um nome que sempre seria impreciso, ele preferiu chamar mesmo de “Deus”.

Se o inconsciente se revela também coletivo e transpessoal – ou seja, com conteúdos que vão muito além do ego individual, trazendo algumas vezes claras influências telepáticas, premonitórias, projetivas ou espirituais – os sonhos continuam sendo a via direta para essa parte maior de nossa vida, e, se corretamente compreendidos, são nossa principal ferramenta de auto-conhecimento, auto-realização e aproximação com o divino.

Grande estudioso da psicologia da religião e dos fenômenos espirituais, Jung relata em sua autobiografia que se admirava de seu pai, um pastor protestante, ter tantas teorias e dúvidas sobre Deus e nunca ter lhe ocorrido simplesmente olhar para dentro de si e falar diretamente com Ele, como o próprio Jung fazia desde criança através dos sonhos. Nas palavras de Carl Gustav Jung, “O fiel não pode contestar o fato de que há ‘somnia a Deo missa’ (sonhos enviados por Deus) e iluminações da alma impossíveis de serem remetidas a causas externas. Seria uma blasfêmia afirmar que Deus pode se manifestar em toda a parte, menos na alma humana.”

Jung encontrou a mesma incongruência em diversas vertentes teológicas e psicológicas de seu tempo, e certamente a encontraremos também nos tempos atuais. Muitas pessoas buscam Deus apenas na racionalização teológica, na troca constante de religiões (não confundir com o universalismo responsável), na esperança de um fenômeno paranormal inquestionável, na busca de um centro “mais adequado”, na confiança extrema em algum médium ou guru, e até mesmo em sites de internet. Ainda que algumas dessas vias externas tenham suas utilidades e justificativas, é também fato que a maioria dos que as buscam fora de si muitas vezes se esquece de perguntar diretamente a Ele. “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta”, comenta Jung.



Mecanismos e funções dos sonhos

Realização de desejos – Uma das principais funções de nossos sonhos é a realização de desejos, conscientes ou não. A repressão constante de desejos poderia nos levar a várias psicopatologias, em particular às depressivas e histéricas, ao passo que a satisfação indiscrimidada poderia nos levar ao hedonismo ou à sociopatia. Assim, o sonho pode servir como válvula de escape, prevenindo a neurose e restabelecendo nosso equilíbrio. Nessa categoria temos, por exemplo, os sonhos de adolescentes com sexo.

Condensação – Os sonhos podem reunir em uma só imagem elementos de vários conteúdos. Por exemplo, uma pessoa aparentemente desconhecida em um sonho pode apresentar, quando analisada, o nariz de uma pessoa de nosso convívio, nome de outra, roupas de uma terceira e a profissão de uma quarta. Nesses sonhos, pode ser útil observar o que os elementos ou pessoas condensados tem em comum, ou em que campo de nossa vida ou personalidade se fazem conjuntamente presentes.

Deslocamento – Ocorre quando o inconsciente desvia o conteúdo de uma pessoa ou situação para outra, seja por similaridade, seja para diluir uma carga psíquica que ainda recusamos a admitir. Por exemplo, se ainda não aceitamos que já gostamos de alguém, pode ser que sonhemos com outra pessoa em seu lugar. Também é comum, em clínica, que pacientes relatem sonhos “prevendo” a morte de outros parentes, distantes ou já desencarnados, quando uma pessoa a quem são ligados está prestes a desencarnar.

Compensação – Importante função, descoberta por Jung, em que o sonho parece reequilibrar uma balança psíquica, através da apresentação de um conteúdo inverso. A intensidade da correção é proporcional ao desequilíbrio da vida desperta, sem fazer juízo moral. O sonho evita que a descompensação interna não trabalhada se transforme em neurose, ou, pior, que sua energia psíquica acumulada se materialize na forma de sincronicidades negativas, karma ou atração de situações desnecessárias. Como exemplos, temos a pessoa ciumenta que constantemente sonha que está sendo traída; o depressivo que, na falta de motivação em vida, “compensa” dormindo e sonhando em excesso; o funcionário humilhado que sonha agredir o chefe; e a pessoa com baixa auto-estima que sonha se sentindo “honrada” por estar na presença de pessoas famosas. Jung relata também o caso de um paciente que supervalorizava a mãe, mas sonhava sempre que ela seria uma bruxa. Até mesmo a realização de desejos, de Freud, pode ser vista como um caso particular da função compensação. Ainda que o ciumento do exemplo não deseje (conscientemente) uma traição, pode vir a tê-la não como premonição, mas como conseqüência de suas próprias posturas e inseguranças projetadas. As compensações são diferenciadas das falsas previsões pelo seu sentido contrário à vida, pela sua natureza exagerada e reversa, quase como espelho ou caricatura, tendo sempre um caráter reparador de um excesso, falta ou repressão que já cometíamos.

Prospecção – Similar a uma previsão de futuro, entretanto, não possui caráter paranormal, e sim, a conseqüência de algo que ainda não percebemos conscientemente, mas que tende fortemente a se realizar. O inconsciente consegue perceber o rumo que as coisas tomam e nos avisa de antemão, a exemplo de um computador que antecipa inúmeras jogadas de uma partida de xadrez. A diferença da prospecção para a premonição é que aqui não se trata de uma questão de destino ou deslocamento no tempo, e sim, da atuação lógica de uma inteligência maior, permitindo e sugerindo uma atitude que modifique o que foi vislumbrado.

Metáforas – O inconsciente é atemporal, e, portanto, não fala em nossa linguagem objetiva e seqüencial. Ele tem sua lógica e tradução, mas é preciso notar que suas mensagens são, em geral, simbólicas e metafóricas, onde um quadro subjetivo representa, com propriedade quase artística, um conteúdo psíquico ou situação concreta importante. Assim, a forma como dirigimos um carro pode simbolizar nossa condução de vida; uma sensação de exposição ou falta de privacidade pode ser retratada como nudez e dificuldades concretas podem virar montanhas em sonhos. Como um pintor em busca de inspiração, o inconsciente usa a imagem que melhor exemplifique a situação. Como exemplo, uma pessoa com má condução de vida, que tenha passado o dia dirigindo pode sonhar, à noite, com a estrada - mas, provavelmente, a forma como dirige no sonho tratará mais de sua vida psíquica do que da viagem do dia anterior.

Premonição – São sonhos onde o inconsciente, que é atemporal, percebe situações do futuro. São bem mais comuns do que imaginamos, mas a maioria das premonições observadas não tem caráter de alerta ou profético, mas apenas o de escolher, no dia seguinte ou em dias futuros particularmente marcantes, algo que ilustre um conteúdo simbólico que precise muito representar. É como se o inconsciente observasse o tempo do alto de uma pirâmide, à procura da imagem mais adequada – passada, futura, arquetípica, coletiva, mitológica – para condensar em uma só metáfora. Por exemplo, ao conversarmos com um colega de trabalho podemos lembrar que sonhamos exatamente com a frase que ele acabou de dizer. Neste caso, mais que prever um diálogo simples, o inconsciente está se valendo da situação ou conteúdo como metáfora de algo mais importante.

Projeção astral – Caso particular em que a alma se emancipa temporariamente do corpo físico, entrando em contato com o mundo espiritual. Pode ser consciente ou não durante sua ocorrência, e também variar em grau de rememoração ao acordarmos depois. Mais detalhes no começo deste artigo.

Materialização de desejos – Se tendemos a plasmar no astral aquilo que desejamos fortemente, especialmente aquilo em que estamos pensando no momento de dormir; e se tudo que há no astral tende a se duplicar e materializar no plano material, temos, então, que os sonhos podem ser, para bem ou para mal, visões do que estamos construindo para o nosso futuro. Isso pode ser utilizado como técnica de co-criação de realidades, no caso de imagens positivas; ou de correção de rumos em relação ao que tende a acontecer de “indesejado” (na verdade, desejado equivocadamente), caso não mudemos a condução de nossa vida.

Sonhos criativos – Os sonhos podem trazer a resolução de problemas que estudamos, ou a síntese de uma criatividade artística, literária, musical ou intuitiva. Muitos escritores escreveram seus clássicos a partir dos sonhos. A invenção da máquina de costura, a descoberta da estrutura cíclica do benzeno e até mesmo a surpreendente disposição dos elementos químicos na tabela periódica de Mendeleiev são exemplos de sonhos que resolveram problemas consideráveis. Entretanto, em todos esses casos, o sonhador sempre estava trabalhando anteriormente no problema. Ou seja, o sonho criativo constitui uma inteligência de síntese superior à capacidade racional da mente consciente.



Outras visões

Para Frederick Perlz, criador da Gestalt, nenhum sonho é desprovido de sentido. Tudo deve ser integrado e todo elemento presente no sonho é uma parte da personalidade projetada. Já para Ann Faraday, os sonhos tratam também das grandes questões existenciais que precisam ser enfrentadas em algum momento da vida e que são anunciados por angústia ou desconforto emocional. Para Sigmund Freud, todo sonho seria a realização de um desejo, e sua linguagem empregaria deslocamentos e condensações. Para Donald Winnicott, os sonhos tratam do “cuidado”, às vezes sugerindo uma atitude restabelecedora, sendo que podemos sonhar o sonho de outra pessoa. Assim, pode haver sonhos de um casal, sonhos do paciente para um analista, e até mesmo a possibilidade de um governante sonhar o sonho de uma nação, como no clássico sonho do faraó do Egito, interpretado por José, na Bíblia.



Sonhos na Antigüidade

Os registros mais antigos que possuímos de estudos de sonhos vêm dos assírios, em 6000 a.C.. Placas traduzidas revelaram ser um profundo estudo sobre interpretação de sonhos, que atribuía a sua origem ao contato com espíritos. Já os egípcios acreditavam que os sonhos vinham dos deuses e serviam para aconselhamento, avisos premonitórios ou resposta a perguntas do sonhador. Gregos possuíam templos de incubação de sonhos, onde os deuses visitavam o sonhador e respondiam às suas perguntas. Hipócrates estudou os significados dos sonhos de doentes, antecipando diagnósticos. Platão estudou a natureza da alma humana, antecipando conceitos próximos ao inconsciente, à repressão de desejos e à sombra, que a Psicanálise só estudaria 2500 anos depois. Aristóteles escreveu três livros sobre os sonhos. O curioso é que os temas mais comuns dos sonhos estudados pelos antigos continuam presentes até hoje. Em qualquer cultura, tempo e local, todos os homens tendem a sonhar, por exemplo, com águas sujas, perseguição, perdas de dentes, nudez, provas para as quais não está preparado, sexo, realização de desejos, quedas inesperadas e capacidade de voar, aparentemente, todos com significados também comuns.

Já no Gênesis, no Antigo Testamento, José interpreta sonhos de prisioneiros e do Faraó, salvando o Egito das conseqüências de um tempo de grande fome, a partir da interpretação do simbolismo de sete vacas gordas e magras. Com suas habilidades em escutar as mensagens de Deus nos sonhos, particularmente os premonitórios, José sai da condição de escravo para a de braço direito do Faraó.

O profeta Daniel, o mesmo da cova dos leões, também desvenda diversos sonhos na Bíblia, seja para salvar sua própria pele, seja para interpretar os sonhos do Rei Nabucodonosor. O próprio livro do Apocalipse, assim como várias outras passagens de apóstolos e profetas, são relatadas como visões que o escritor teve durante sonhos e saídas do corpo, “onde teria sido levado por Deus aos céus”.





BOX 1 - Interpretação dos sonhos mais comuns

A seguir, alguns significados que ocorrem freqüentemente em sonhos. Para mais detalhes, é importantíssimo consultar um dicionário de símbolos, que expanda nossa reflexão, e nunca um dicionário de sonhos determinista. Também observar que o conteúdo pessoal do símbolo para o sonhador é mais importante que o significado coletivo, e que a interpretação de sonhos deve partir de associações que o sonhador faz com cada elemento do sonho, do qual o significado coletivo do símbolo é auxílio amplificador, e nunca uma generalização.

Água – Na maioria das vezes, trata de questões emocionais. O mar pode ser uma representação do inconsciente; e o movimento, limpeza e estado da água metaforizar nossos sentimentos e emoções. Sonhos em que flutuamos em piscinas ou águas paradas podem também representar um desejo de regressão, ou seja, de voltarmos à “barriga da mamãe”, às vezes como defesa da impotência em se lidar com uma situação da “vida adulta”.

Água suja – Muitas vezes, indica situações emocionais complicadas, que “turvam” nossa natureza emocional. Conseguir evitá-las pode indicar maturidade diante de dificuldades.

Ondas Gigantes – Podem sugerir um período de grande turbulência emocional, ou em que as águas do inconsciente parecem estar prestes a nos engolir. Conseguir flutuar sobre elas, ou não ser atingido, pode ser um bom sinal.

Nudez – Em geral, trata de temas como exposição excessiva, fragilidade diante dos julgamentos sociais ou mesmo falta de privacidade em algum ambiente ou situação. A exposição indesejada pode nos perguntar sobre o que as pessoas pensariam sobre nós se pudessem nos conhecer exatamente como somos, e não como tentamos aparentar. Muitas vezes, apenas o sonhador está incomodado com sua nudez, e as pessoas parecem não se importar – a exemplo de quando nos cobramos excessivamente em relação a algo que não é tão importante assim.

Estar voando – Pode ser uma alusão ao elemento ar, que metaforiza a atividade racional e a função pensamento. Também pode sugerir suavidade e capacidade de ver os problemas e cenários a partir de uma perspectiva superior. É também bastante associado a rememoração de experiências de projeções astrais.

Perda de Dentes – Presente em todas as épocas e culturas, em geral fala do tema da perda, particularmente a de juventude ou de poder. Os dentes também caem naturalmente em alguns momentos da vida, além de estarem associados a caveiras – o que pode sugerir uma consciência de momentos marcantes de nossa existência, ou mesmo do inexorável passar do tempo.

Banheiro – Além do já tratado no tema da nudez, os banheiros são também locais onde deixamos dejetos, bem como fazemos nossa higiene pessoal. Dependendo do contexto, o sonho pode tratar da eliminação do que não nos é mais necessário, ou de nossa necessidade de purificação.

Perseguição – Podem dar vazão a partes de nós que nos perseguem, tais como culpas, negações ou conteúdos tratados na figura da “sombra”. Se o sonho é recorrente e o sonhador tem consciência, a sugestão é não fugir, e perguntar ao perseguidor o motivo pelo qual nos persegue. Seja um conteúdo psíquico ou até mesmo um processo de assédio, a resposta sempre apontará para questões internas nossas que, se trabalhadas, melhorarão nossa sintonia espiritual.

Morte e nascimento - Gravidez, bebês e partos são metáforas comuns para início de processos. Do mesmo modo, a morte em sonhos pode ser apenas uma metáfora para o encerramento de um ciclo.

Subterrâneos – Em geral, tratam de processos inconscientes. O mesmo pode valer para porões, poços e escadarias descendentes.

Veículos – Na maioria dos casos, tratam da condução de vida. Observar qual o meio de transporte, e em que meio se locomove. Automóveis podem ser também metáforas dos nossos veículos de manifestação, a começar pelo corpo físico.

Elementos – Água, Terra, Fogo e Ar são associados universalmente às experiências emocionais, às percepções dos sentidos, à iniciativa e à atividade mental. São também associados às funções racionais de Jung, respectivamente o sentimento, a sensação, a intuição e o pensamento.





BOX2 - Dicas práticas sobre sono e sonhos

* Tenha uma agenda de sonhos e projeções. Anote data, palavras-chave, situe o momento e o estado emocional, e descreva tudo o que lembrar. Se necessário, utilize o celular para gravar as primeiras impressões. Retorne ao livro de sonhos tempos depois, lendo e reinterpretando sonhos já esquecidos.
* Durma relaxado e, de preferência, sempre no mesmo horário.
* Evite estimulantes, café, refrigerantes com cafeína, álcool e cigarros, especialmente à noite. Evite também refeições pesadas antes de deitar.
* Mantenha o quarto sossegado. O quarto deve ser um local sagrado para se descansar, fazer amor, ler e repousar, com “egrégora” (atmosfera espiritual) preservada.
* Não durma com TV ligada e timer. De preferência, reserve alguns minutos para uma interiorização e espiritualização, antes de dormir.
* Banho, relaxamento, música suave, aromatizantes (incensos, velas perfumadas) e outros artifícios de relaxamento são bem vindos.
* Práticas bioenergéticas e visualizações ao deitar induzem estados alterados de consciência e melhoram a qualidade de sonhos e projeções.
* Leituras espiritualistas, expansoras da mente, elevadas ou motivantes induzem uma boa sintonia e tranquilidade interior que se reflete na qualidade do sono e sonhos.
* Um bom dicionário de símbolos e mitos, enciclopédico, pode enriquecer bastante a compreensão dos sonhos. (Fuja dos "dicionários de sonhos", mais deterministas, pois limitam a reflexão ao invés de amplificá-la)
* O estudo de mitologia, tarot e sistemas simbólicos ou arquetípicos aumenta a qualidade da interpretação do coletivo.
* Interprete situações do cotidiano como se fossem sonhos, em especial as particularmente cheias de simbolismos, repetições, coincidências e sincronicidades.





BOX3 - Estruturas psicológicas em sonhos

Sombra – Representa as partes de nossa personalidade que, embora presentes, não queremos aceitar. Se não aceita e trabalhada, pode ser fonte de neuroses ou obsessões. Muitas vezes percebida nos sonhos como seres lendários, vampiros, demônios, conteúdos lamacentos, insetos, cenários umbralinos e outras estruturas que nos provoquem medo ou repugnância.

Ânima – O inconsciente do homem, que tem características femininas (yin), uma vez que socialmente os indivíduos deste sexo desenvolvem no consciente as características simbolicamente masculinas. Pode se apresentar nos sonhos como uma mulher que nos atrai de modo amoroso e não sexual, uma irmã, uma princesa ou um simbolismo maior do feminino.

Ânimus – O inconsciente da mulher, que tem características simbolicamente masculinas (yang). Muitas vezes se apresenta nos sonhos como homens sem rostos, ou como a presença de pai, irmão e filho, militares uniformizados, ou outros simbolismos em que haja uma iamgem claramente masculina, porém impessoal.

Persona – As máscaras que precisamos usar para desempenharmos nosso papel social. Aquilo que “estamos”, e que muitos confundem com o que “somos”. Nos sonhos, pode ser ilustrada por máscaras, documentos de identidade, troca de roupas e outras formas externas de apresentação e identificação.

Self – Eu Maior, elemento centralizador da psique, englobando conteúdos conscientes e inconscientes. Um dos objetivos da terapia junguiana, assim como do autoconhecimento espiritual é fazer com que o centro de nossa personalidade passe do ego consciente para o Self, ou seja, que nossas decisões sejam cada vez mais guiadas pelo Eu Maior, pela harmonia com o coletivo e pela realização da nossa função existencial. Para que o Self se manifeste plenamente é imprescindível uma integração entre consciente e inconsciente, bem como o reconhecimento de nossa sombra.

Superego - Estruturas que sugerem repressão, necessidade de aprovação. Formado pela internalização das regras paternas e sociais, muitas vezes se apresenta como policiais, figuras austeras, examinadores de provas, ou no desconforto de se ver nu ou frágil aos olhos dos demais.

Cachorrão-Cachorrinho – Estruturas onde há, nos sonhos, um sujeito opressor e um outro oprimido. Destaca nossos conflitos internos e, quando aparecem, nos sugerem refletir sobre em que aspectos de nossa personalidade nos consideramos fragilizados ou mesmo vitimados, e por que.





BOX4 - Considerações importantes sobre sonhos

* Sonhos são pessoais. Interpretações sem a presença do sonhador são meras generalizações.
* Homens e mulheres sonham com coisas diferentes!
* Alguns temas se repetem durante toda a vida.
* Mulheres sonham mais vezes com ambientes fechados e pessoas conhecidas.
* Quanto mais se sonha, melhor a memorização.
* Há casos de sonhos usados para resolver problemas, inspirar soluções, invenções, músicas, peças e livros.
* Os sonhos revelam algo sobre nós enquanto indivíduos: vida, relacionamentos, preocupações, medos, eventos futuros, avisos, traumas passados, estado emocional.
* “Sonhos que não são interpretados são como cartas que não foram abertas. Os sonhos são comunicações importantes para nós mesmos” (Erich Fromm, 1951).
* O conteúdo do sonho é determinado pela vida do sonhador, e/ou reflete sua visão do mundo.
* Apesar dos significados individuais, certos símbolos ou temas são coletivos, ou até mesmo universais.
* Símbolos dos sonhos refletem estado emocional, psicológico e físico do sonhador, ou acontecimentos externos em sua vida (ainda que futuros!).
* Há situações cotidianas que podem ser interpretadas como sonhos, e sonhos que claramente refletem fatos da vida desperta. O consciente está presente no sono, e o inconsciente se manifesta na vigília. Sonhos e sincronicidades formam uma realidade única na qual a espiritualidade e evolução se aplicam ao cotidiano.
* Somos muito mais do que aquilo que conhecemos sobre nós mesmos. A consciência absoluta é maior que o “eu” conhecido, a realidade é coletiva, o tempo é mais que o agora, e as camadas físicas, emocionais e espirituais interligam-se intimamente, em vários níveis, influenciando umas às outras. Em síntese, sonhos são a ligação direta entre os erros e acertos de nossa existência, nosso espírito imortal, e a própria voz de Deus, que sempre fala dentro de nós.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

GEOMETRIA SAGRADA


Geometria Sagrada - o que é?
Geometria geo+metria = medição da terra
Geometria Sagrada = o estudo das ligações entre as proporções e formas contidos no microcosmo e no macrocosmo com o propósito de compreender a Unidade que permeia toda a Vida.
Desde a Antiguidade, os egípcios, os gregos, os maias… os arquitetos das catedrais góticas, artistas como Leonardo da Vinci ou o pintor Georges Seurat…. todos reconheciam na natureza formas e proporções especiais, que traduziam uma harmonia e unidade em si…
Essas relações de forma e proporções consideradas sagradas na geometria, na arquitetura, ….. também ocorrem de forma idêntica em outras áreas da expressão humana, como na Música. O estudo dos harmônicos, dos modos musicais vem fascinando os compositores e amantes da música há milênios. A mesma harmonia nos sons, nas formas, nas cores… também se encontra na natureza, do microcosmo ao macrocosmo….
Geometria Sagrada…. A linguagem mais próxima da Criação.

PITÁGORAS




Por que estudar Geometria Sagrada?
Quando o ensinamento da geometria é utilizado para mostrar a verdade ancestral de que toda a vida emerge de um mesmo padrão, podemos ver claramente que…
… a vida floresce de uma mesma fonte: a força criativa inteligente e incondicionalmente amorosa que alguns chamam de "Deus"
As verdades simples da Geometria Sagrada são o meio mais eficaz para ilustrar à nossa mente lógica a unidade de todas as coisas.

O estudo das relações entre essas proporções e formas nos leva à compreensão de que tudo o que existe advém de uma única Verdade. Uma única fonte. E que somos parte dela.Nos cursos da FOL/Flor da Vida os alunos são introduzidos aos ensinamentos de Geometria Sagrada. São apresentados os principais sistemas de consciência, ou de conhecimento, contidos no padrão da Flor da Vida, ilustrando ao hemisfério direito (nosso lado lógico) a Unidade de Toda a Vida.
Ao estudarmos o padrão da Flor da Vida, e os sistemas nela contidos, fica clara a ligação, a Unidade de todas as coisas. Fica claro que só há uma realidade. E que somos parte dela.



Essa certeza razoável permite a cada um de nós reconhecer - com absoluta convicção - de que somos parte de um único Ser. Permite a integração das nossas partes intuitiva e lógica.
De repente ficamos livres do medo, advindo do sentimento de separação. O medo simplesmente deixa existir quando se instala em nós a certeza, a confiança razoável na unidade de todas as coisas!
A Geometria Sagrada é também conhecida como a "Linguagem da Luz".
Somente a partir da compreesão desta verdade e da abertura de coração, podemos integrar os dois hemisférios cerebrais, ativando a importante glândula pineal, (hoje restrita a funções mínimas).




O Olho de Hórus
"Que o Olho de Horus possa tomar a frente do deus e brilhar através de sua boca" Os Textos das Pirâmides
Horus "o que governa com dois olhos"
Na mitologia egípcia, Horus era um dos 5 filhos de Ra e Rhea, o par original de deuses egípcios. Seus irmãos eram Osiris, Set, Isis e Neftis. Osiris sucedeu a Ra como rei do Egito e casou-se com Isis, sua irmã. Seu irmão Set, slew Osiris, que desceu para reinar na terra dos mortos. A viúva Isis, clama por seu irmão Horus para que destrua Set, o que ele faz após muitas batalhas. Eventualmente, Osiris ressuscitou.

O Olho Direito de Horus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino
O Olho Esquerdo de Horus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos esotéricos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.

O que é Magia?


E o que é a Magia?
Quando falamos em Magia, vem à nossa mente imediatamente a imagem de velhos feiticeiros, recitando fórmulas misteriosas em seus laboratórios arcaicos, cercados de mistério e de superstição.
Papus define a Magia como a ação consciente da vontade sobre a vida. E isto resume tudo.
O homem moderno se deixa levar pelo turbilhão da vida agitada de nossos dias, e sorri desdenhosamente se lhe falamos de Magia. A Magia, no entanto, está em toda parte; na criança que nasce, na flor que desabrocha, na transmutação da lágrima num sorriso.
Mas o homem moderno passa pela Magia que é a sua própria vida, sem saber que ele tem nas mãos o poder de transmutar, de determinar seu próprio destino.
E haverá alguma diferença entre o Mago e o velho feiticeiro que recita suas fórmulas misteriosas? Há uma diferença muito grande: o feiticeiro é aquele que recebeu de seus antepassados, ou de algum mestre, fórmulas, encantamentos, e usa-os exatamente como lhe foi ensinado, sem mesmo entender o que faz. O Mago é um Iniciado, é um ser que se dedicou primeiramente ao estudo do seu psiquismo e das leis que regem toda a natureza, elevando-se interiormente, através de muito exercício, até alcançar a Unidade com o Absoluto. E só então ele começa a praticar, a aplicar as leis que aprendeu e que agora domina, em virtude de sua imensa, infinita compreensão interior.
O Mago é o senhor do seu destino. Viver, para ele, não é somente lançar-se pelo mundo na luta diária pela sobrevivência; viver, para ele, é sobretudo Amar. Através do Amor, em nome do Amor intenso que lhe invade a alma, trabalho pelo bem-estar da humanidade e, para isso, traça ele mesmo os rumos do seu destino, do seu futuro.
Nos dias atuais são inúmeras as seitas religiosas, as escolas de ocultismo, e seu número tende a aumentar, pois aumenta cada vez mais no homem a ânsia do Saber. A literatura mística a que tem acesso é cada vez maior. O advento da parapsicologia veio trazer luzes a mentes ainda obscurecidas por tabus religiosos. Qualquer seita religiosa, qualquer escola de misticismo é válida, é excelente mesmo, desde que alcance a finalidade à qual se propôs, ou seja, o encontro do homem consigo mesmo e com o Todo.
E o homem, curioso em desvendar os enigmas do desconhecido, afilia-se a uma organização esotérica. Estuda, pratica, eleva-se interiormente, sensibiliza-se com impressões que antes não percebida. Mas dificilmente aprenderá a ter um verdadeiro domínio sobre todos os fenômenos psíquicos. E talvez chegue um momento em sua vida em que ele precise impor sua vontade no mundo psíquico, espiritual, e nesse momento ele não saiba como agir. Porque, apesar de ser um homem espiritualizado, ele não é um Mago. E, voltando a Papus, a Magia é a ação consciente da vontade sobre a vida.

terça-feira, 12 de maio de 2009

AS CORES.....


As cores são mágicas e muito significativas em nossos cultos.

Nesse tópico, estaremos falando sobre a energia de cada uma.

Começaremos com o verde, que traduz bem O SEGREDO BEM GUARDADO, QUE NÃO DEVE SER QUESTIONADO.

Fusão do amarelo com o azul, o verde é uma cor fria e apresenta dualidade.

Verde é a natureza vegetal e do início de tudo, ou seja, das águas, dos mares, dos lagos.

Daí ser uma das principais cores da bandeira cigana.

O verde é essencial. Mesmo que alguém não se alimente de folhas, apenas de carne, ainda assim estará consumindo o verde, pois os animais se alimentam dele.

O verde é a cor consagrada à GRANDE MÃE NATUREZA, às Mães Espirituais: Íris, Afrodite, Vênus, Deméter, Cibele, Maria (quase todas com origem nas águas ou passagens significativas nas águas.
(É interessante perceber as referências sobre o verde nos livros apócrifos).

Também é espetacular constatar que MARIA (latim) vem de MÍRIAM (hebr.), que significa Mar ou Sal do Mar.

Nota: No hemisfério norte, Maio é o mês da Primavera, do Verde... E também o mês da Grande Mãe Maria...
O verde também é consagrado ao planeta Plutão, às vezes retratado pelo azul também.

Por incrível que pareça, o VERDE é feminino... e representa equilíbrio.

No Egito, os olhos verdes dos gatos foram criados por Ptah (Criador e Estabilizador).
É a cor das magias de Ísis.

O verde é feminino como o gato, que é astuto, carinhoso, sensual, silencioso, misterioso... (dentro da comparação mística, o verde gato feminino é o oposto ao vermelho cachorro masculino, que é grosseiro, desajeitado, indiscreto, agitado, vulgar, brutal, turbulento, submisso e servil)... rsrsrs

No catolicismo, o VERDE é a cor da Ressurreição (Primavera).

Verde é a cor de São João Evangelista (anunciador do Espírito Santo) e de São João Batista (batismo em águas).

Para o Islã, o VERDE é a cor da salvação.
É interessante perceber que, para os ciganos, uma pessoa perturbada, nunca ficará exposta somente ao VERDE (um aposento com paredes verdes), pois o exagero da cor pode desequilibrar mais o doente. Nos trabalhos mágicos de cura, o lenço ou véu verde fica somente na região do plexo cardíaco.

Hoje, a ciência já sabe que se um doente mental ficar em locais totalmente verdes, com exceção da natureza, ficará mais agitado. As clínicas mais sérias não utilizam mais os aventais verdes, pois o verde em excesso pode provocar o suicídio (em pessoas desequilibradas!).

Quando observamos os aspectos negativos ou aspectos-sombra do VERDE, destacamos a cor de alguns venenos, de alguns vermes, de putrefação, de bolor...

Nos estudos musicais, o verde corresponde ao CONTRALTO (voz feminina).

Na Idade Média, alguns Ciganos foram perseguidos por usarem o verde, pois algumas regiões (pequenas vilas) viam no verde o sangue dos demônios, pois a esmeralda, de acordo com a crença popular de tais localidades, foi a pedra de Lúcifer antes de sua queda. O verde para essas comunidades era o brasão dos loucos.

Por isso, na Idade Média, a imagem de Maria sai do verde e recebe o azul, cor que será nosso próximo destaque.

Aspectos positivos e negativos todas as cores possuem. É necessário perceber a dosagem correta para utilizá-las.

Beijos de luz esmeralda!
Verde é a cor da natureza e das águas lustrais é dotada de poder de regeneração, porque capta a energia solar e a transforma em energia vital. É símbolo de regeneração espiritual.

O problema do desequilíbrio do verde é o fator visual em excesso, apresentando-se através de cores químicas... O verde natural jamais irá interferir em nossa psiquê.

Daí o verde da natureza ser revigorante. O verde das tintas (químicas), em excesso, trazem desequilíbrio.

O verde é a cor dos brotos primaveris, que assinalam o fim do inverso e trazem a primavera, a esperança.

Nas armas, o sêlo testemunhava a cortesia, a honra, a alegria, o vigor do cavaleiro.

A dualidade do verde (azul e amarelo) é a cor de Vênus, símbolo de renascimento, mas também de vingança; do deus serpente asteca, inventor das artes identificado com o Thot-Mercúrio egípcio latino e ao Lug gaulês, médico, mágico, artesão.

Também é a cor de Kisr, muçulmano que tinha por função conciliar os extremos.
Procurem saber sobre Al Khadir, o homem verde. A história é linda.

Na China, o verde designa o Leste, a Primavera, a madeira e a caridade.

No Cristianismo atual simboliza a regeneração dos atos, ou seja, a caridade.
Como dissemos anteriormente, o verde já simbolizou, para a Cristandade Medieval a loucura, a degradação moral, a desesperança.

Na psicanálise, o verde é a cor do vigor sexual. Também reflete a necessidade de apaziguamento, de estima, de valorização, de cultura e de conhecimento.

AZUL

Amado amigo OrkutM@n, assim eu fico sem jeito... rsrsrs...

Creia-me, só estou aprendendo aqui e o pouco que sei, apenas divido.

Caramba, quanta responsabilidade...Mas vamos às respostas.

Sobre o uso do verde na roupa, eu sempre tento não exagerar.. Uma camisa verde durante o dia, principalmente pela manhã, traz muito vigor. Mas se estiver em ambientes onde há pessoas com desequilíbrio emocional, é prudente utilizar o verde mais clarinho; nunca um verde escuro, forte...
O verde também é bom para quando estamos em ambientes bucólicos. Além de uma boa camuflagem junto à natureza, atrai vibrações positivas que povoam que habitam nos vegetais.

Sobre a interferência das cores em eventos, ambientes, pessoas... Bem, em geral, as cores podem gerar campos inesperados. É necessário se equilibrar muito antes de aceitar a influência das cores. Se estamos bem, felizes, equilibrados, conseguimos ‘manipular’ as influências benéficas das cores. Entretanto, uma pessoa desequilibrada pode sofrer muito com o exagero de verde. (Alguns hospitais sabem disso e pintam as paredes com tons clarinhos. Há indícios de que o verde escuro em excesso acelera os ataques de loucura e muitas vezes também gera anseios suicidas).
Problemas cardíacos podem ser tratados com o verde, assim como problemas de circulação, mas é necessário um especialista, para um diagnóstico.

O verde é excelente para eventos gastronômicos, políticos, educacionais.

Eu jamais utilizaria o verde para pedir algo a alguém, pois a cor, ao bater na retina da pessoa, pode interferir na vontade, tanto para o positivo quanto para o negativo, dependendo do estado de quem está assimilando o verde. Eu utilizaria o azul, conforme veremos mais tarde. Outras cores também podem ser usadas.

Infelizmente não entendo de aura para responder-te, mas vou averiguar com amigos que sabem muito sobre o assunto.

Há um estudo profundo sobre os tons musicais e as cores, mas não sou conhecedor, infelizmente.
A única informação que tenho sobre as notas é a seguinte:

DO – Vermelho;
RE – Laranja;
MI – Amarelo;
FA – Verde;
SOL – Azul celeste;
LA – Azul escuro;
SI – Violeta.

AZUL, cor da sabedoria, cor fria, cor feminina (ao contrário do que muitos pensam).

Cor do céu, do divino na maioria das culturas, da fé, do Poder Divino, da perspicácia.

Para os Egípcios, o AZUL da safira significava a verdade.

O AZUL simboliza o fluído universal, o éter, Urano e Plutão, o Espírito Santo (às vezes).

O deus egípcio KNEPH era azul e hermafrodita.

Na Índia também o AZUL significa sabedoria divina.

Krishna é azul.

Há culto ao fogo azul em várias culturas.

Na Idade Média o azul foi consagrado à Virgem Maria.

O azul e o verde representam o homem deitado, o passivo, a linha horizontal que abraça a humanidade.

Nos brasões o azul deve ser horizontal (-) e o vermelho vertical (+).

Curiosidades: Material pesado é pintado com cores verdes ou azuis para agir no psiquismo e parecer mais leve.
É interessante perceber que os estábulos pintados de azul favorecem a engorda e a produção do leite.

O AZUL era pintado nos paus de sustentação das tendas ciganas ou nos umbrais das carroças, para afastar maus espíritos.

AZUL é música e ações agudos. O AZUL representa as vozes das mulheres e das crianças, e nunca a dos homens, a não ser quando exprime uma dor profunda.
AZUL é o mezzo-soprano.

AZUL corresponde à quinta-feira, ao benjoim.

Na escala econômica, o AZUl é a elite. (Sangue Azul).

AZUL é a cor da ALMA.

Para os índios é a cor do espírito.

Na Idade Média, consideravam o AZUL a representação da calma, da pureza, da sabedoria, da ternura, da castidade...

Na Prússia (Alemanha), AZUL era a valentia dos soldados, a autoridade, o poder.

Egípcios, Persas e Mesopotâmios utilizavam o azul contra magia negra e infortúnios.

Para algumas culturas andarilhas, o azul é a cor de dois pontos sagrados do corpo: o ponto laríngeo e o que chamamos de 3º olho. (É o azul claro e o azul escuro).

Ao olharmos para o AZUL, nosso cérebro é capaz de acionar onze neurotransmissores, que acalmam imediatamente o corpo e a mente.
Quase sempre tem poder anestésico.

É bom lembrar que nossas memórias, lembranças genéticas nos fazem olhar para cima, em situação de desespero... É o nosso 'eu-primitivo' buscando o azul dos céus.

O AZUL pode ser uma cor enganadora, ilusionária... (A cor do céu, a cor do mar, a cor da neve...)

AZUL associa-se a Amon-Rá, deus do sol, no Antigo Egito;

associa-se a Júpiter, pai dos deuses e dos homens, na antiga Grécia e a Juno, encarnação da feminilidade fecunda e desabrochada;

associa-se a Vishnu, o justiceiro...

associa-se à representação do TAO, caminho sagrado, o princípio insondável dos seres, na China.

No plano psicológico e nos sonhos, o AZUL é a cor da tolerância e representa o equilíbrio, o controle de si mesmo, às tendências à generosidade, à bondade, um comportamento refletido e a necessidade de serenidade...

Beijos de luz safira!

VIOLETA

O violeta é o equilíbrio do azul com o vermelho e significa o amor à verdade e a verdade do amor; a transmutação, a espiritualidade plena.

No catolicismo foi símbolo das núpcias místicas do Senhor e da Igreja. da Paixão e dos Mártires e representa a identificação total entre o Pai e o Filho. É também a cor das viúvas e dos bispos.

Na China representa um símbolo de morte (física e/ou espiritual).

Em psicologia, a violeta. cor da fusão amorosa, da submissão, traduz a necessidade de união, de aprovação e de identificação com o ser amado.

É o extremo frio do espectro das cores. É a luz visível de menor comprimento de onde e, portanto, a mais penetrante, podendo atingir as estruturas orgânicas em maior profundidade do que as outras cores.

(A luz ultravioleta é chamada de LUZ NEGRA!).

Do ponto de vista energético, o violeta está ligado ao chakra coronário, originado pela atividade cerebral e ligado à glângula pineal

A localização da raiz do chakra coronário na região do cérebro que governa os ritmos do organismo (sono e vigília, respiração e circulação, fome e saciedade) e os planos irracionais da consciência (tudo o que tem origem nas emoções e intuições) sugere que a associação da cor violeta com a Lua tem razão de ser. A Lua é a dona de ritmos e ciclos, das mudanças e rotinas, do que flui e do que volta a ser. Assim é o domínio da pineal, que marca os relógios do corpo. A Lua também é dona do mundo emocional, da imgainação e da visão do oculto, como os núcleos mais baixos do cérebro, em que ocorrem fenômenos de consciência bem mais profundos do que o raciocínio.

Do ponto de vista simbólico, o violeta está relacionado com a Lua. Seus deuses são noturnos e subterrâneos, misteriosos e ligados à sabedoria intuitiva.

Diana, a jovem caçadora (Crescente);
Selene, a Lua do Céu (Cheia);
Hécate, a senhora da escuridão (Minguante);

Nanã, a velha mãe d'água e dos mortos do Daomé, tem o violeta como sua cor nos cultos próprios;

Baba Yaga e outras senhoras idosas são retratadas através do violeta.

Plutão, o mais misterioso dos planetas da Via-Láctea;

Lilith, a deusa lunar (Nova);

Santa Sarah, em cultos mais fechados, representa as quatro fases lunares.
(nas lendas de Santa Sarah, sua gatinha Laila tinha os olhos violetas).

A ametista é a pedra violeta, entretanto, o diamante e o quartzo cristalino também são relacionados com o chakra coronário, por simbolizarem o espírito límpido e iluminado.

As imagens que evocam o violeta são os grandes espaços de céu puro na hora do crespúsculo.

Os objetos e símbolos são os lótus aberto, o crescente lunar, o espaço vazio, o ponto e o silêncio absoluto. A atividade violeta é a contemplação, a meditação, a devoção espiritual, a quietude em comunhão com o universo.

A cor violeta é essencialmente espiritual.

Biblicamente o violeta representa honra, majestade régia e riqueza.

É interessante percebermos uma discrepância entre os Evangelhos, quando afirmam que os soldados puseram sobre Cristo um manto.

O evangelho de Mateus diz que o manto é vermelho.

Os evangelhos de Marcos e de João dizem que o manto é púrpura.

Como o número dos evangelhistas que afirmam que o manto era púrpura, a tradição da Igreja consagrou o púrpura como a cor do MANTO SAGRADO (diferente da visão de Hollywood, quando apresentou o belo clássico, com Jean Simmons, Richard Burton e Victor Mature).

O violeta é a cor da temperança, do equilíbrio entre o céu e a terra, os sentidos e o espírito.

O Arcano XIII do Tarô, chamado A TEMPERANÇA, representa um anjo que segura dois vasos, um azul e o outro vermelho, entre os quais há um troca de fluído incolor, a água vital.
Essa carta, geralmente, é considerada como o símbolo da ALQUIMIA.

Em muitos cultos a Santa Sarah, os fiéis costumam cobrir a imagem com lenços nas cores azul, rosa, roxo e lilás.
Das velas para meditação, diante do altar de Santa Sarah, além das outras cores para assuntos específicos, a vela lilás representa a chama principal.

AMARELA

AMARELO – cor quente, que distingue-se do vermelho pela luminosidade.

Associa-se à inteligência, ao coração, ao amor, à luz, à sabedoria, porque une movimento e pensamento. É Ação, é o Verbo.

Na religião Masdeísta, na Antiga Pérsia (Século VIII a.C.) , Mitras, o primeiro espírito celeste, fonte de toda a luz, é a palavra Deus e tem o Sol como símbolo.
Era revestido de ouro, assentado sobre um tapete de ouro, no alto da Montanha de Ouro.
Ele golpeia os espíritos impuros com a clava de ouro.

Semelhante a São Miguel Arcanjo, a Anúbis, Mitras pesa as ações dos homens, logo, o amarelo é também uma cor de julgamento.

O Verbo é citado no livro bíblico de João 1:1.
No Verbo, que estava com Deus, estava a ávida, que era a luz dos homens.

Amarelo para os antigos significava OURO, LUZ, PALAVRA.

Os alimentos de cor amarela podem ser substâncias gordas e açucaradas (mel, manteiga, óleo) e desenvolvem calorias no organismo. São substitutos da energia solar (calor).

Bolos de mel eram oferecidos às Divindades na Antigüidade.

João Batista alimentava-se de mel e batizou o Avatar Maior.

Jacó banhava com óleo a pedra monumental para render graças a Javé, quando Este enviou-lhe um sonho simbólico. Logo, amarelo produz espiritualidade onírica, segundo alguns estudiosos.

Na Mitologia Grega, Enéas engana a vigilância de Cérbero com um bolo de mel.

Para os ciganos, o mel, o azeite, o óleo e a manteiga preparam diferentes pratos que são altamente ritualísticos.

O óleo protege o corpo do frio e do Sol, reforça os músculos e suaviza a pele.

Os primitivos religiosos (hebreus, babilônicos, cristãos) faziam unção com óleo [amarelo].

Para a Psicologia, o Amarelo é a cor da intuição, da audácia.

Amarelo é a chama do amor e a luz da sabedoria.
É a cor do sol, de Deus, de domingo.

O amarelo e o branco são associados ao ponto cardeal sul, de acordo com a Wahala Inca.

Na escola xintoísta o amarelo é o centro, o Criador, a unidade, os raios do sol.

Para os árabes, o amarelo é símbolo de Sabedoria – o amarelo dourado; e de traição – o amarelo pálido.

O amarelo é estimulante, ativa as células e facilita a regeneração dos tecidos, além de ser vasodilatador.
Promove a cicatrização.

É a cor do chakra solar, a cor da limpeza, de expulsar o que não presta e também auxilia nos problemas de pele.

Quando estudamos o aspecto infernal do amarelo, percebemos pontos negativos no exagero da cor.

Ouro e Amarelo são símbolos de luz e de orgulho, a separação do homem com Deus.
Pelo ouro, o homem esquece Deus.
Pelo ouro, a tendência do homem é divinizar a si mesmo.

Amarelo também pode ser a cor da infidelidade.

As penas do cuco-fêmea são amarelas. Ela põe seus ovos nos ninhos de outros pássaros porque não sabem se são do parceiro.

Ouro (amarelo) é ornamento de Deus, mas também representa a degradação do homem, que deixou Javé para adorar o Bezerro de Ouro, mesmo tendo acabado de passar pelo Mar Vermelho...

Na velha França, manchava-se de amarelo a porta dos traidores. Esse costume segue a tradição do Catolicismo antigo, que retratava Judas Iscariotes (traidor) com roupas amarelas.

Para algumas tradições rabínicas, o fruto proibido era o limão maduro (amarelo). É o fruto ácido da árvore da Ciência. Também é símbolo luciferino.

O enxofre é, muitas vezes, instrumento de cólera de Deus (ver episódio de Sodoma e Gomorra).

O enxofre é elemento destruidor, sufocante, escurecedor da prata, produto de origem subterrânea, vulcânica, infernal.

Também é a cor da urina de excrementos.

Para alguns ciganos e alguns bruxos, o amarelo lunar embaçado pode simbolizar enxofre, ciúme, inconstância, paixões depravadas, adultério, traição, culpabilidade.

No Holocausto, a estrela dos judeus era amarela, pois eram culpados de terem traído Jesus.

Que somente os aspectos positivos do AMARELO preencham nosso ano de 2009.

Beijos de luz solar.

PRETO

O PRETO - Negação das Cores.

Se o branco é a reunião de todas as cores, o preto é a ausência de toda cor. O preto é, propriamente dito, a sombra, a obscuridade, a noite.

Para René-Lucien Russeau, o preto é a negação da luz, tornando-se por isso o emblema de toda negação, do Nada.

É naturalmente o símbolo da morte, que é a negação da vida.

Na Antigüidade, touros pretos eram sacrificados a Netuno.

Na antiga Índia sacrificavam-se cavalos e touros negros ao Rio Indo.

A cor de Saturno, por vezes, era negra e o seu dia era sábado, o mesmo dia de Jeová para os hebreus. (Jeová é um Deus com características vulcânicas, em que a lava endurecida é escura).

Saturno, o deus do tempo edevorador dos próprios filhos traz uma foice na mão, como a morte.

O sábado (sabbat) também é o dia de alguns feiticeiros, que cultuam a natureza e suas profundezas.

Alguns cultos satânicos também utilizam o sábado e a cor negra.

O livro de Gênesis dos Persas (Boun-de-Mesch) diz que o primeiro casal humano, quando perdeu a graça divina, cobriram-se de hábitos negros, para marcar o luto.
Provavelmente daí surgiu tal costume, para marcar a perda de um ente querido.

Entretanto, não podemos nos esquecer de que alguns monges e monjas se vestem de negro para trazer à morte os prazeres terrenos (buscando o grau espiritual).

A Terra, enquanto império dos lugares ocultos subtraídos à luz, das grutas, dos poços, dos cursos d'água antes de irromperem à luz do dia, é simbolizada pelo Negro.
O Céu é branco e a Terra é negra e é do abraço de ambos que nascem todos os seres.

Para muitas culturas o negro é a sombra, o nosso duplo; a obscuridade, a noite. É o aspecto mais profundo, o subterrâneo, as grutas, o fundo do mar e o espaço infinito, da noite.

A noite é uma nova vida.

Todo fim é também um recomeço infinito, matéria ou não.

Assim como o inverno, que prepara a primavera, o preto é símbolo de mudança de estado, transmigração.
Mutos associam o Corvo como um animal de mau presságio, entretanto, é símbolo de abnegação. Quando o corvo percebe que causou prejuízo a algo ou a alguém, o animal se suicida.
Na mitologia antiga, as duas pombas pretas deixam o Egito e fixam residência em um carvalho e dão os nomes aos deuses da Grécia.
Dois corvos denominados Memória e Pensamento acompanham Odin, na mitologia nórdica, e ficam voejando a deusa Saga, murmurando em seus ouvidos o passado e o futuro.
O negro, embora seja ausência das cores, simboliza a metamorfose dos elementos que chegam ao fim para um novo começo.
As cores marrom e cinza são associadas ao preto.
O marrom é a cor das cascas das árvores, da terra, de alguns excrementos.
Os excrementos ressecados apresentam a cor negra.
O marrom simboliza o fogo obscurecido pela fumaça e pelas cinzas.
Algumas folhas mortas e secas, apresentam a cor enegrecida. A folha morta é símbolo de decadência física e moral.
Alguns ciganos evitam o marrom e o negro nos umbrais das portas das carroças, pois acreditam trazer influência de negatividade, maus espíritos...
Na antiga pintura católica, Judas vestia amarelo, que simbolizava traição, e tinha cabelos marrons ou ruivos, que também significavam traição.
Não podemos esquecer que marrom e ruivo são cores vulcânicas.
Para os hebreus, o cinza simboliza luto. Alguns, ainda, se cobrem de cinzas em períodos de luto.
Cinza é a obscuridade da razão.
Na França, em algumas regiões, quem bebeu demais, diz-se que está 'cinza'.
Na Física, o preto absorve todas as cores e não transmite nenhuma.
É a cor do egoísmo, do egocentrismo, detentor do segredo, que não passa para ninguém.
O preto é o casulo, o ventre, onde o elemento se alimenta e cria forças para o nascimento.

Alguns grupos ciganos respeitam o preto, mas sempre quebram essa cor com o dourado, com um cordão de ouro. Para muitos clãs, o preto da noite substitui o preto da roupa.

Alguns grupos afirmam que, em ambientes sem luz espiritual, o preto pode deixar o caminho livre para a entrada de negatividades, já que não transmite luz e cor e se adapta ao escuro.

No entanto, em determinadas situações físicas, o preto é um grande aliado na camuglagem.

Uma pessoa quente, para alguns grupos, não deve utilizar o preto por muito tempo, pois absorverá a 'quentura' física e espiritual, que pode ser negativa.

Para uma 'quentura' física e espiritual sempre positiva, outras cores podem ser usadas.

Para alguns grupos, os dias correspondem a:

Domingo - AMARELO ou LARANJA - Ouro;

Segunda - PRATEADO ou AZUL PÁLIDO - Prata;

Terça - VERMELHO - Ferro;

Quarta - PÚRPURA - Mercúrio;

Quinta - AZUL CELESTE - Estanho;

Sexta - VERDE - Cobre;

Sábado - PRETO - Chumbo.

Para outros grupos, não há signo zodiacal preto. Assim, temos:

Áries - VERMELHO;
Touro - VERDE-ESCURO;
Gêmeos - PÚRPURA;
Câncer - BRANCO AZULADO;
Leão - AMARELO DOURADO;
Virgem - VERDE;
Libra - VERDE AZULADO;
Escorpião - VERMELHO ESCURO;
Sagitário - JACINTO (diversas cores);
Capricórnio - VERDE-CLARO;
Aquário - BRANCO;
Peixes - AZUL-ESCURO.

Nos brasões medievais, o preto significava prudência, sabedoria, constância nas tristezas e nas adversidades.

Algumas feiticeiras ciganas associavam o preto à cor das provas do sofrimento, do mistério e do abrigo dos inimigos.

Algumas ciganas antigas afirmam que o preto era a cor da existência divina, pois compreende todas as outras cores e onde não se pode reconhecer cor nenhuma.

O Catolicismo Medieval discriminou muito o preto.

O preto e o pardo eram as cores das roupas das camadas pobres. Essas camadas eram compostas por parteiras e curandeiras.

A camada pobre medieval era imensa e não tinha acesso a recursos higiênicos e essa condição foi associada ao demônio cristão, um meio de o Clero desconsiderar como semelhantes os menos abastados.

Mais tarde, os povos negros e pardos também foram associados ao diabo, de forma que, até 1700, a Igreja dizia que os negros escravizados, os índios e os povos amarelos orientais não tinham alma. Eram como os animais. Não receberiam céu ou inferno, logo, podiam ser judiados...

Os ciganos encontravam-se nesses grupos, por apresentarem uma pele amorenada, empardecida.

É interessante perceber que somente as culturas machistas associam a noite (feminino) ao mau e ao demoníaco...

Percebemos aqui o medo do homem (macho) em relação à mulher (fêmea).

Na alegoria adâmica, o homem, ao ser questionado por Javé sobre o que fizera, Adão, imediatamente, acusa a companheira:

'A mulher que tu me deste, ela me deu do fruto e comi'...

O homem não aceita o próprio erro e despeja sobre a mulher suas inseguranças, a fêmea criada enquanto ele dormia (em escuridão)...

Uma observação, embora o preto seja a cor do luto, na China, o branco é que marca esse sentimento.

Para os Yorubás há quatro cores sagradas, divididas em dois pares:

O vermelho e o verde são as cores da vida. (Para o povo cigano também, é o início).

O preto e o branco são as cores da não-vida, com a diferença de que o negro é a cor do solo e dos espíritos mortos recentes, cujos corpos estão apodrecendo no útero na mãe Terra; o branco é a cor da água e dos embriões contidos no sêmen, dos espíritos que ainda estão se preparando para nascer.

Para alguns grupos ciganos, uma pessoa vestida de branco não absorve qualquer energia do ambiente, pois reflete a luminosidade de todas as cores. O branco seria uma faca de dois gumes. Protege a pessoa do que é mau energeticamente, mas não deixa absorver o que é bom.

Na psicologia, o branco é um recurso muito usado por pessoas que fogem das emoções.

(O excesso de branco cria apatia e depressão, pois a pessoa não recebe estímulos coloridos).

Para alguns grupos humanos, roupas pretas podem dar efeitos sensuais. Dizem que acumulam muita energia.

Em operações mágicas, alguns grupos, inclusive ciganos, podem utilizar roupas pretas. São úteis para compensarem o que gastam em projeções mentais. Nesse caso, também utlizam tapetes pretos e calçados pretos, de material isolante para não dispersar energia pelos pés. Para esse caso, precisam estar muitíssimo equilibradas. Para a sua própria proteção utilizam outras cores por baixo e não deixam de usar ouro ou prata.

Grupos que usam roupas longas, capas, túnicas negras, utilizam um cordão dourado na cintura, prática que aprenderam das antigas religiões européias, no início da Idade Média.

Preto é a cor dos Orixás da morte e do destino, como Omulu e Exu; o branco é a cor de Oxalá, o Orixá da fecundidade masculina que, no Brasil, é o pai de todos os orixás. É por isso que o branco é muito usado nas cerimônias das religiões afro-brasileiras, em sinal de respeita a Oxalá, e não porque seja considerado 'melhor' do que o preto.
As pessoas muito puritanas e reprimidas, geralmente, consideram o preto uma cor má.
Isso porque o preto, por ser uma cor quente, age através de efeitos físicos e psicológicos, exigindo atividade e, para alguns, essa atividade significa afloramento dos impulsos sexuais.
O preto, como cor do carvão. evoca o processo de combustão, prelúdio de regeneração e encerra uma idéia de ressurreição. Os ritos iniciáticos da antigüidade tinham provas noturnas: o postulante atravessa uma morte simbólica num lugar obscuro, para tornar-se um homem novo e renascer para a vida espiritual.
Beijos de luz monocromática!
P.S. Impossível encontrar, na Física, algum emissor capaz de dar luz monocromática, entretanto...

VERMELHO


O vermelho é a cor mais quente de todas e, também, a mais estimulante. Na natureza, esta cor ocorre no sangue dos animais, no fogo, na maioria das flores, na plumagem de algumas aves, em muitos frutos, em algumas folhagens...

É também a cor da ferrugem e, por isso, o ferro - e tudo a ele relacionado - é o metal associado à cor vermelha.

Tanto nos vegetais como nos animais, o vermelho aparece quando o organismo está maduro para alguma função: as flores, enquanto são apenas botões imaturos, mostram somente seu envoltório verde ou seu avesso desbotado; frutos só enrubescem quando ficam maduros; somente os animais adultos exibem suas caudas, cristas e papos flamejantes, próprios para cativar as fêmeas; apenas um organismo cheio de força apresenta um sangue bem rubro.

Esse poder, esse vigor, é uma característica feminina, nos humanos e nos animais.

O vermelho indica que o indivíduo está pronto para a reprodução, que é a função primordial de todo organismo vivo.

Ele capta energia pela respiração, transportando-a por meio dos glóbulos vermelhos do sangue; com isto, seu organismo pode produzir células reprodutoras e queimar energia na atividade sexual e na gestação do embrião.

O vermelho é associado à cor do Sol, principalmente, ao entardecer.
Vermelho também é a cor do incêndio provocado pelo raio que cai na mata. É, portanto, uma cor de destruição, do calor excessivo que resseca e mata. É a cor da ferrugem, que é o ferro oxidado, queimado pelo oxigênio do ar. Não é por acaso que a hemoglobina - a substância que existe dentro dos glóbulos vermelhos e que absorve oxigênio nos pulmões - se caracteriza pela presença de um átomo de ferro no centro da molécula. Mais uma vez, o vermelho aparece onde existe destruição, corrosão.

Mas a força vermelha do Sol nem sempre é destrutiva. É graças a ela que os grãos e frutos amadurecem no verão; é ela que aquece a atmosfera, o mar e a superfície do solo, favorecendo a preservação da vida no planeta. O calor é a forma palpável como sentimos o modo como o Sol nos dá vida. Além disso, o vermelho não é uma cor 'má', porque a destruição em si não é má: dentro da natureza, a fase de destruição é um componente necessário do ciclo da vida; sem ela, não haveria material disponível para que outros seres nascessem .

Vermelho é a cor do fogo.

Por toda a parte, as antigas tradições estabeleceram que o fogo criou o mundo e que lhe deve destruir.

Prometeu roubou o fogo celeste para oferecer aos homens. Para punir esse crime, Hefaístos(o Vulcano dos latinos) o acorrentou por ordem de Zeus a um rochedode Cáucaso, onde uma águia lhe come o fígado.

Mas o que Hefaístos personifica ? Ele se confunde, mais ou menos, com o deus egípcio PHTHA (observe a analogia dos nomes: Hephaistos, Phtha); é o fogo terrestre, o fogo interior, agente misterioso da vida. Em sua forja subterrânea do Olimpo, fabrica Pandora, a mulher que traz aos homens, em seu vaso simbólico, todos os males da humanidade, aos quais, felizmente, está intimamente ligada a ESPERANÇA. Assim, Vulcano, o ferreiro, é o próprio criador da vida. Ele é o esposo de Vênus e seu casamento simboliza a união universal e antinômica da água (verde) e do fogo (vermelho).

Mas o poder criador do fogo é também o poder destruidor e Vulcano, nesse sentido, segundo certas tradições, tem relação com CAIM, o assassino de ABEL.

No Egito, o vermelho simbolizava o amor divino. É a cor do sangue e do fogo, que segundo as antigas crenças, criou o mundo e o destruirá. Simboliza a vida, o calor e a geração, mas também a destruição.

Na língua sagrada dos cristãos, dos egípcios, dos hebreus e dos árabes, esta cor esteve sempre associada ao fogo e ao amor divino e simbolizou a divindade e o culto.

Cor de generais, da nobreza, dos patrícios e dos imperadores de Roma, os cardeais heraram este símbolo da soberania.

No Peru, estava ligada à guerra e identificava os soldados.

No brasão, o vermelho exprimia a valentia, o furor, a crueldade, a cólera, a morte e a carnificina.

O vermelho vivo ou claro é a força vital de eros triunfante, a riqueza e o amor. Mas, sob seu aspecto infernal, o vermelho corresponde ao egoísmo, ao ódio e ao amor infernal (cor do diabo cristão medieval).

Em nível psicológico, o vermelho representa a alegria de viver, o otimismo, o vigor, o instinto combativo e suas tendências agressivas, o impulso sexual, o desejo amoroso, a paixão, a necessidade de conquista.

Vermelho é a cor de 'Animus' e sua força material, seu poder de criação e de procriação. É também a cor da função sentimental. A alma está pronta pra a ação, o sentimento se apresenta sob a forma de conquista ou sofrimento, de dom total mas também de aflição.

O sangue vermelho e quente do homem e de alguns animais evoca fatalmente no espírito a idéia do coração que o propaga, mediante impulsos intermitentes, por todo o corpo. A idéia de vida está ligada à idéia de sangue, e não menos à idéia de coração. O coração é o próprio indicador da vida, pois é pelos seus batimentos que se constata a existência dela.

A vida não implica necessariamente na presença de um coração. Os vegetais não têm coração, nem determinados animais, mas a vida muito individualizada não poderia passar sem ele.

O coração está no máximo do vermelho. Ele simboliza a vida, o ardor, o calor, a paixão, a própria embriaguez.

O coração era o emblema de Dionísio.

Baco era representado vestido com um manto vermelho. Tinha por emblema o vinho, cuja cor vermelha e suas propriedades inebriantes exaltam igualmente o sentimento dionisíaco.

O vinho vermelho, sob certos aspectos, é a imagem do sangue. Filho do Sol, ele estimula a combustão vital, acelera os batimentos do coração. Ele dá a alegria de viver e abre as portas ao amor divino.

Jesus, durante a ceia, compara o vinho ao seu sangue e é com o pão e o vinho que ele institui o sacramento da Eucaristia.

Para os hebreus, o vinho era o símbolo da verdade celeste, verdade que apenas alcança todo o seu significado no Amor.

O coração que sangra, atravessado por uma flecha, é o símbolo do Amor.tanto no plano divino quanto no da criatura.

Os amantes ingênuos que, em testemunho do ardor de seus sentimentos, gravam um coração atravessado por uma flecha nas cascas das árvores, nada mais fazem que reproduzir, sem o saber, arquétipos cujas origens se perdem na noite dos tempos.

Se Baco é o deus do vinho e dos embriagamentos, Marte é mais precisamente o deus do sangue. O vermelho está consagrado a ele. Ele é o deus do amor divino, mas é também o da geração, o deus masculino. Ele personifica o calor do sangue, no sentido sexual que se dá a essa palavra. Ele seduziu Vênus e foi surpreendido perto dela por Vulcano que, para vingar seu amor próprio, enrolou os dois amantes com uma rede invisível e os expôs assim à zombaria do Olimpo.

O símbolo que se oculta sob essa fábula é transparente. Essa rede invisível é, simplesmente, a fatalidade da carne e do sangue que empurra um sexo para o outro e os une com laços difíceis de serem rompidos.

Marte, deus da guerra, do vermelho, belicoso, como os machos, que são naturalmente belicosos...

Ninguém ignora os efeitos da castração sobre o comportamento dos animais...

(É curioso constatar que MASCULUS (masculino) e MALUM (mal) deram palavras homônimas no Francês, 'male' e 'mal'. É curioso comparar Másculo e Mácula).

Na língua dos Cherokees, a mesma palavra significa vermelho e guerra. Por outro lado, os indígenas da Austrália se molham com sangue fresco para se estimularem ao combate.

A guerra e a caça são formas que evocam o vermelho, e simbolizam o sadismo.

Os combates de gladiadores, as execuções espetaculares, as touradas, as simples brigas de galo, um grande número de filmes apenas servem para acalentar as inclinações sádicas da multidão, que clama pelo vermelho do sangue.

De acordo com as correspondências esotéricas, um metal corresponde aos deuses, bem como aos planetas, que levam o seu nome. Se o cobre corresponde a Vênus (verde), se o estanho corresponde a Júpiter (azul), é o ferro que corresponde a Marte (vermelho). O ferro, não apenas é o metal que porduz sais férricos vermelhos, mas serve ainda para a confecção das armas de guerra. A palavra ferro substitui freqüentemente a palavra gládio e espada em expressões como 'a ferro e fogo'.

O ferro tem uma acepção masculina, como o bronze (o cobre) tem um significado feminino. Os deuses ou os personagens míticos identificados aos ferreiros (Vulcano, Tubalcaim) tiveram relações mais ou menos estreitas com o fogo subterrâneo (Vulcano = vulcão), o fogo infernal e, conseqüentemente, com o fogo culpável que, no fundo de nosso 'Inferno' interior, acende nossas más paixões.

A Idade do Ferro, segundo as tradições, abre a era de um mundo de apresamento. Como não admitir que estamos ainda na Idade do Ferro, a Idade de Vulcano e de Caim, assassino de seu irmão ?

O vermelho, a exemplo do verde e mesmo do azul, cor naturalmente tão pura, tem um significado ambivalente. Ele traduz, com certeza, amais alta expressão do 'eu', a embriaguez do Eu, impulsionado pelo orgulho. Com ele, o homem se reveste de uma personificação 'luciferiana'. O orgulho o induz a não acreditar em nada mais além de si mesmo, a negar uma existência que não seja a sua. Ao se divinizar, ele diviniza as suas paixões; os monstros que se agitam nele, forçam que adore a Matéria.

Esse homem vermelho, esse novo Adão, é o homem moderno que sua natureza luciferiana empurrou a um empasse. (A palavra hebraica vem de uma raiz que significa VERMELHO).

O diabo também é simbolizado pelo vermelho. Essa cor não evoca, em nossas almas perturbadas o homicídio, a luxúria, os pensamentos tingidos de sangue ?

Apolônio de Tiana, narrando a fábula de Hércules colocado entre a Volúpia e a Virtude, descreve a primeira como uma bela mulher adornada de colares de ouro; ela tem vestes púrpura, suas faces são brilhantes, seus olhos rodeados de carmim e, para completar a magnificência de seu toalete, ela tem calçados dourados.

O vermelho pode ser o terceiro termo da Trindade.
É na medida em que representa o Amor divino, que o Espírito Santo é vermelho. (O Espírito Santo também é simbolizado por uma tonalidade azulada do céu).

O Espírito de Deus é ao mesmo tempo AMOR e SABEDORIA, efusão da verdade. No entanto, é o Amor que abre o caminho da verdade. Foram línguas de fogo que, no dia de Pentecostes, apareceram sobre os apóstolos. É o fogo que inspira, purifica e regenera. Fazendo alusão a Jesus, João Batista o anuncia como Aquele que deve batizar, não mais com água, mas com o fogo.

Na festa do Espírito Santo, o padre coloca paramentos vermelhos; o altar consagrado ao Espírito Santo é decorado com vermelho.

O vermelho, a exemplo do verde e mesmo do azul, cor naturalmente tão pura, tem um significado ambivalente. Ele traduz, com certeza, amais alta expressão do 'eu', a embriaguez do Eu, impulsionado pelo orgulho. Com ele, o homem se reveste de uma personificação 'luciferiana'. O orgulho o induz a não acreditar em nada mais além de si mesmo, a negar uma existência que não seja a sua. Ao se divinizar, ele diviniza as suas paixões; os monstros que se agitam nele, forçam que adore a Matéria.

Esse homem vermelho, esse novo Adão, é o homem moderno que sua natureza luciferiana empurrou a um empasse. (A palavra hebraica vem de uma raiz que significa VERMELHO).

O diabo também é simbolizado pelo vermelho. Essa cor não evoca, em nossas almas perturbadas o homicídio, a luxúria, os pensamentos tingidos de sangue ?

Apolônio de Tiana, narrando a fábula de Hércules colocado entre a Volúpia e a Virtude, descreve a primeira como uma bela mulher adornada de colares de ouro; ela tem vestes púrpura, suas faces são brilhantes, seus olhos rodeados de carmim e, para completar a magnificência de seu toalete, ela tem calçados dourados.

O vermelho pode ser o terceiro termo da Trindade.
É na medida em que representa o Amor divino, que o Espírito Santo é vermelho. (O Espírito Santo também é simbolizado por uma tonalidade azulada do céu).

O Espírito de Deus é ao mesmo tempo AMOR e SABEDORIA, efusão da verdade. No entanto, é o Amor que abre o caminho da verdade. Foram línguas de fogo que, no dia de Pentecostes, apareceram sobre os apóstolos. É o fogo que inspira, purifica e regenera. Fazendo alusão a Jesus, João Batista o anuncia como Aquele que deve batizar, não mais com água, mas com o fogo.

Na festa do Espírito Santo, o padre coloca paramentos vermelhos; o altar consagrado ao Espírito Santo é decorado com vermelho.

O terceiro termo da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, tem por emblema o número 3.

Descobre-se, então, que esse algarismo é a imagem do fogo.

No sânscrito, a palavra VAHNI significa ao mesmo tempo Fogo e Três.

Na língua tibetana, a palavra ME também acumula esses dois significados.

O três, como os números ímpares, em geral, é um algarismo masculino, (exceto 5 ou V). O Três é masculino como o fogo.

Pode ser esquematizado pelo triângulo, com a ponta para cima, que é a imagem da chama.

No transcorrer de suas cerimônias, os Persas representavam a Trindade divina por três carros, dos quais o último era puxado por cavalos cobertos com capas escarlates. Atrás vinham os homens que levavam o fogo sagrado.

As pirâmides, cujo nome lembra o fogo, se inspiram no triângulo com a ponta para cima.

São João Batista tem sua festa no solstício de verão (no hemisfério norte), isto é, no momento do ano em que o Sol culmina no céu, em que o verão (ou estio, que significa calor), faz sua aparição. Esse evento é festejado com fogos de artifício, que são símbolos astronômicos e místicos.

Não seria a bandeira cigana uma confirmação da Tríade Cromática Divina ?

Verde, a terra, a vegetação, onde está o homem.

Azul, o céu, onde está Deus.

Vermelho (a roda), o Espírito Santo, que está sempre em agitação, vibrando, girando, se movimentando.

(Notemos o número de aros da roda - 16, cujo total é 7 - número sagrado.
Também a metade de 16 é oito, símbolo do infinito... Dois planos infinitos [?] ).

È bom ressaltar que as cores são ambivalentes, do mesmo modo que os sentimentos têm dupla polaridade, conforme demonstrou Freud e seus discípulos.

O vermelho, cor da fogo, do sangue, da exotermia, pode significar coisas boas ou más, dependendo do uso que é feito. Acontece o mesmo com todas as forças da Natureza, assim como a língua, de que Esopo podia dizer que era a melhor e a pior de todas as coisas. (Mas a língua é sempre a língua, tanto no bem quanto no mal).

De igual modo, o vermelho que exprime o egoísmo, o amor infernal e o fogo do inferno é a mesma cor que fala a língua do Amor divino, do altruísmo, do sacrifício.

A Heráldica, ciência dos brasões, em sua riqueza intuitiva, nunca deixou de notar esses diversos significados.

O vermelho (goles) exprime simultaneamente o amor a Deus e ao próximo, a coragem e também a crueldade, a cólera, o homicídio e o massacre.

O vermelho é uma cor sublime quando as forças que ele simboliza estão voltadas para Deus.

Para os místicos, ela representa a terceira etapa, ou ainda, a terceira 'clausura' da Regeneração.

Mas ela também é o fogo mau, o fogo de Vulcano, a expressãod o Eu luciferiano e das chamas da luxúria.

O rubi parece exprimir mais o caráter benéfico do vermelho. Atribuía-se a ele, antigamente, o poder de preservar contra a peste e de afastar os maus pensamentos. Essa pedra foi também empregada contra os efeitos do veneno das serpentes. (Está demonstrado atualmente que certas radiações tiram o poder nocivo dos venenos).
Enfim, com a granada, o vermelho passa a ser a representação do Sol.

O Sol, fogo e luz, não poderiam deixar de ter estreitas relações com o vermelho. O Sol, enquanto fogo celeste, é mais vermelho que amarelo.

Dentre os raios solares, os raios vermelhos é que são utilizados pela planta endotérmica para a assimilação clorofiliana. São esses raios, por assim dizer armazenados pelos vegetais, que ressurgem no sangue do animal exotérmico. O sangue é como um Sol líquido (parecido com o vinho) e o circuito por ele descrito no corpo, simulando diferentes signos luminosos em função de estar ou não trnsportando oxigênio, é a imagem microcósmica do duplo movimento macrocósmico do expirar e inspirar, simbolizado por um 8 deitado, signo do infinito. É curioso que esse simbolo é igualmente a imagem da rede sanguínea no homem.

O vermelho, sob certos aspectos, pode passar pelo anunciador da morte e até pela própria Morte. Homero dá à morte o epíteto de purpúrea.

Sobre os túmulos, os antigos espalhavam flores de cor púrpura e açafrão.

Durante a Idade Média, o vermelho também foi cor mortuária.

No símbolo chinês dos cinco tigres, o Verão tem por emblemas o tigre vermelho, o fogo e o Meio-Dia.

Os pórticos das catedrais, com suas esculturas de cenas do Juízo Final, es~toa voltados para o Ocidente e é o Sol poente, que enlaça os quadros grandiosos do Fim do Mundo.

Do ponto de vista simbólico, o vermelho está associado a tudo o que significa coragem atividade guerreira, irritação, ferro, sangue correndo. Seus deuses são Ares e Atená, Vulcano, Thor e Brigit, Tezcatlipoca e os Orixás Xangô e Yansã.

Os objetos ligados à cor são as tochas, as espadas, as facas, os bisturis e as grande máquinas.

Todas as pedras vermelhas podem ser usadas para representar a cor, como o rubi, a granada, a ágata-vermelha. (As pedras pretas como o ônix e o minério de ferro, além do negro do carvão e da fuligem, representam o lado somrio do vermelho.

Alguns de seus perfumes são o cravo-da-índia e o gálbano, além de todos os cheiros fortes, excitantes e quentes, como o almíscar.

Seu número é o três, seu dia é a Terça-Feira (dia de Marte), suas formas geométricas são o triângulo e a pirâmide.

As imagens que evocam o vermelho são as fogueiras, os raios, os incêndios, as maçãs, as rosas, o coração.

Atividades vermelhas são os esportes intensos, a guerra, a metalurgia, a cirurgia.

Sua festa é o Natal, originado das antigas festas agrícolas do início do inverno, que comemoram o nascimento do Sol envolto pela morte aparente da estação mais fria.

Do ponto de vista energético, o vermelho está associado com o chakra básico e com a camada mais interna da aura, formada pela atividade bioquímica das células, músculos e vísceras.
Beijos de luz rubi!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Oração das Bruxas e Magos


Senhor!

Sei que desde todos os tempos me perdoaste, perdoas e perdoarás, além do próprio tempo... porque És Divino, o Filho do Pai, o Deus menino. Por isso, peço-te, Senhor, com todo meu sangue e todo meu coração, toma conta de mim, do meu Destino, da minha Bruxaria, da minha Magia... Sei que sou feiticeira e que assim será a vida inteira. Sina? Talvez! Escolha? Com certeza! Mas não tenho tido só alegria! Às vezes, sinto tanta tristeza... Sobre nós, as bruxas, há tantas lendas, tantas histórias... Nós, porém, temos lembranças amargas, tristes memórias... Nossas irmãs injustiçadas, apenas porque eram bruxas e não fadas, vivas foram queimadas. A FOGUEIRA DA NOSSA TRADIÇÃO ainda hoje sobe ao céu, às vezes cantando, às vezes chorando; mas sempre buscando a Luz da Sabedoria, o Fogo do Amor de Deus, a Força e a Paz Universal. O fogo da Nossa Fogueira é o nosso pedido de socorro! Nosso grito pela ajuda do Infinito! Se em nosso caldeirão nem sempre há ervas e mel, a culpa não é só nossa, mas de toda Humanidade que como nós, muita vez desconhece a Verdade, querendo o Mal, julgando ser Bondade.

Senhor, tem piedade de mim, intercede a Deus por mim! Que eu tenha perfeito o dom da clarividência para não ser também queimada viva pela Santa Inquisição DA MINHA CONSCIÊNCIA, nem seja triturada pela máquina DA MINHA IGNORÂNCIA ou DA MINHA INCONSEQÜÊNCIA.

Que eu tenha, enfim, os dons aprimorados, os talentos multiplicados para saber sempre distinguir o Bem do Mal. Assim, meu bastão será sempre como um pedaço do tronco de alguma árvore sagrada, minha luz, clara como a Luz da Alvorada e alguma estrela será meu punhal. Jesus amado, fica do meu lado! Quero seguir os passos teus. E eu que aprendi todos os mistérios, mas não conheço os MISTÉRIOS DE DEUS, quero cantá-lo, louvá-lo, glorificá-lo, adorá-lo! Simples, exata, profundamente. Divino Mestre! Faze que eu não me afaste da esotérica feitiçaria; que minha Magia seja alquímica como aquela do Graal, aquela Celestial que espalhaste na Terra e transborda no Universo.
E de tão Grande, de tão Pura, de tão Divina e Encantada, não cabe no meu verso; mas cabe em mim, porque sou ESPÍRITO IMORTAL, UM UNIVERSO DENTRO DO UNIVERSO, que tive começo e não terei fim.

Deus-Pai, Deus-Filho, Deus-Espírito "Misericórdia !"Que assim se faça

Hoje no recôndito do meu pensamento
Esquadrinhei minuciosamente meu coração...,
Provando meus sentimentos em minha alma!

E assim como o céu conhece o tempo
E as estações do ano o firmamento...,
Chego a deparar-me com a verdade!

Como a pena ligeira de hábil escritor
Que descreve tudo debaixo do sol
E conta os segredos escondido nas trevas!

Como as ondas que o mar desenha
Crespando o brilho dourado nas águas
E acolhe a nau que vai ao celeste...!

Como o inatingível no infinito...,
Na emoção de contar as estrelas
Tudo esta tão perto quanto posso tocar!
lime]
Assim tanto a borboleta a voar,
Toda colorida e intrépida entre as flores
Renascente em inefável esplendor!

Todo o amor guardado se esparrama
Dentro em mim como uma canção
Tal qual óleo em vaso de alegria...,

Toda candura que me abrange agora
Lâmpada para os meus pés,
Aconchego que trago na ponta dos dedos!

Hoje encontro nas palavras o segredo da vida
O revcigorar dos meus passos no chão
O encontrar nas solicitudes a fortaleza...,

Virtuosamente nas minhas experiências
O morrer não é o fim, é um recomeço!
Nossas eternidades estão nas Mãos de Deus,
Nos braços de um Salvador Jesus!!!!

Mais poesias na Comunidade Pena Encantadahttp://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=55357696
Visitem e entrem na Comunidade http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=82743241

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=85075093

Uma Nova Consciência
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=83068653

Mensagem:♦ NÃO JUNTAIS TESOUROS NA TERRA, ONDE A TRAÇA E A FERRUGEM TUDO CONSOMEM, E ONDE OS LADRÕES MINAM E ROUBAN. MAS JUNTAIS TESOUROS NO CÉU ONDE NEM A FERRUGEM, NEM A TRAÇA CONSOMEM E ONDE OS LADRÕES NÃO MINAM NEM ROUBAM. PORQUE ONDE ESTIVER O SEU TESOURO, AÍ ESTARÁ TAMBÉM O SEU CORAÇÃO.

sábado, 9 de maio de 2009

Abertura

Amigos da Luz - Magos do Bem: " O verdadeiro Mago é súdito do Amor e parceiro da Natureza. Trabalha com seus elementos como quem pede passagem para algo sagrado...! Sabe que os seus movimentos são observados no seio do invisível. O verdadeiro Mago jamais assalta aos Poderes da Natureza. Ele a respeita profundamente. Por isso não força a barra, somente age com elegância e educação no trato com o invisível que rodeia os seres vivos. O verdadeiro Mago é simples e alegre. Os espiritos da Natureza o adoram! Por onde ele vai, um séquito desses seres o acompanha. Eles gostam de sua aura jovial. Eles sabem que a luz é a sua parceira incondicional. Ele sabe que o grande potencial está em si mesmo, pois é um Ser de Luz, é divino e eterno, e carrega o potencial das estrelas no brilho dos seus olhos. O verdadeiro Mago é igual a um sol. E por onde ele vai, a grande Magia acontece. O verdadeiro Mago não é alguém que simplismente pode fazer magia, mas alguém capaz de causar transformações em si e a sua volta!"