sábado, 20 de junho de 2009


UNIVERSO!

Por um minuto apenas
De tua longanimidade,
A distância se aproxima...!

Pela grandiosidade intensa
Da estrela excelsa divindade,
Que se encontra iluminada...!

Nesta vastidão imensa...,
É a altivez em toda clarividade,
O Universo magnânimo infinito!

É magnífico o espaço de segredos,
Tal qual um maravilhoso mito;
Tão longânimo próximo dos dedos!

Universo esplêndido e inatingível,
Gigante mavioso e plausível...,
Tão belo quanto à imaginação!

Inspiro-te fonte de magia,
Nesta sequóia de outeiros celestiais
Um manto cintilante de cristais!

No teu clarão troveja a sabedoria;
Prediz tudo o que eu não diria
O uno com versos para milhões...,

O Universo dos centuriões...,
Que atrai o homem num mistério;
Na busca de um precioso minério!

Ouro e prata, riquezas indescritíveis,
Nada são comparados ao teu valor,
Nunca atingirão os teus níveis!

Oscula colosso galáctico e perfeito,
Tal qual diamante lapidado...,
Brilha e reluz feliz o teu feito!

Nada pode absorver a tua grandeza,
Nada pode conter a tua profundeza;
Ninguém resiste a tua fortaleza!

Une o avesso através de um Portal...,
A eterna luta entre o bem e o mal...
No equilíbrio das forças da Terra!

Tu existe deitado sobre os céus...,
Desenhando constelações por todos os lados!
O que a natureza celeste encerra!

Universo aos pés do “Altíssimo”!
Notável olhar eu que componho,
Em minha aparente pequenez...,

Universo sensível e verossímil;
Na palavra dita pelos anjos
Ou no que descrevo dos sonhos...!

A linguagem incomensurável...,
Transcendente como a sensatez,
Nas transparências a derreter!

Em todo Universo a prosa e o verso
Como gelo em delirante declaração,
O que ninguém consegue reter!

Nos pólos o cosmos fulgurante paixão,
Onde o tempo parece não passar,
Onde o olhar não pode encontrar!

Universa máquina perfeita...,
Em cuja engrenagem incessante,
Preparada a cada colheita!

Incontável como o grão de areia,
Neste pavilhão catalisador,
Que a todos os seres clareia!

Universo, Universo, Universo.
Trago-te no meu semblante,
Tal qual um reflexo feliz...!

Universo, Universo, Universo.
Silencioso e escandaloso, falante;
Tal qual o que eu nunca quis...!

Galáxias se estendem mansas,
Na imantação da tua atração!
Universo o que escondes?

Por dentro dos olhos de Deus!
Encontro aqui nos versos meus!
A glória de tuas histórias

Escritas e desenhadas no éter
Na eternidade das civilizações,
No valor de teu conhecimento!

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