quinta-feira, 2 de julho de 2009

Absinto - A bebida dos Magos






O Absinto é um licor alcoólico de cor verde produzido a partir da planta "artemísia absinthum ou losna. Devido ao altíssimo teor alcoólico dá causa à doença chamada de absintismo. Foi proibido na França partir de 1915 voltando recentemente a ser liberado na Europa após análises do princípio ativo "Thujone" e depois de reduzido o teor alcóolico. Acreditava-se que o Absinto era afrodisíaco e potencializador da criatividade. Como causava efeitos alucinógenos era conhecido como A Fada Verde, a fada que visita o pensamento de quem bebe. O licor era muito consumido por artistas e intelectuais durante o século XIX como Van Gogh, Degas, Verlaine, Lautrec, e outros tão famosos quanto.

Nota: Se procura a planta, consulte Absinto (planta).
Absinto com torrão de açúcar

"Absinto" é uma bebida destilada feito da erva Artemisia absinthium. Anis, funcho e por vezes outras ervas compõem a bebida. Ela foi criada e utilizada primeiramente como remédio pelo Dr. Pierre Ordinaire, médico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792.

É por vezes incorretamente chamado de licor, mas é na verdade uma bebida destilada.

O absinto foi especialmente popular na França, sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até a sua proibição em 1915, tendo ganho alguma popularidade com a sua legalização em vários países. É também conhecido popularmente de fada verde em virtude de um suposto efeito alucinógeno.[1]Charles Baudelaire, Paul Verlaine, Arthur Rimbaud, Vincent van Gogh, Oscar Wilde, e Aleister Crowley eram adeptos da fada verde.

[editar] Aparência e consumo
Rótulo com a graduação alcóolica do Absinto.

Tem geralmente uma cor verde-pálida, transparente ou, no caso de envelhecido, castanho claro. Apresenta uma porcentagem de álcool muito elevada (45,0 % a 80 %).[1]

Para apreciação de novos sabores, era servido com torrão de açúcar e láudano, este último um opióide. Sem o láudano, atualmente pode ser consumido com água, que reduz a graduação alcóolica da bebida. Desta forma, sobre o copo com a bebida é colocada uma colher perfurada que sustenta o torrão de açúcar, e por onde passará a água gelada que será vertida lentamente sobre o torrão. [1]

Recentemente no Brasil foi legalizada a sua venda, porém teve de adaptar-se à lei brasileira. Seu teor alcoólico é de 53,5 ºGL e não contém losna (Arthemisia absinthium).

O absinto legitimo está proibida a venda, seu teor alcoólico chega a mais de 70% , e tem uma combinação com uma erva alucinógenica "o Absinto" que da o nome a bebida... A onda é muito louca eufórica no começo e da um relaxamento no final... só que o final demora muito... essa bebida era conhecida na Europa antiga como "Fada Verde "tal seu grau de alucinação... vc vê coisas...por esse motivo nunca beba sozinho... e nem pense em dirigir... Existe venda no mercado negro ou no mercado livre... porém é muito difícil e caro...

A tonalidade verde do Absinto remete à Belle Époque, o efervescente período que marcou o início do
século XX, sob o resplendor da Revolução Industrial e do revolucionário levante artístico que marcou o
surgimento do Romantismo. Época da vida boêmia pelos cafés e bulevares da Paris que renascia a cada dia.
E o absinto passou a ser conhecido como La Fée Verte ou The Green Fairy, a fada madrinha da nova
expressão artística que ali surgia.

Apesar de ser sempre relacionado à França, o Absinto é uma criação suíça. Destilados, seus ingredientes
compõem-se de anis e uma diversidade de ervas em que se destaca a Artemisia absinthium, responsável
pela polêmica em volta do absinto, por conter substâncias alucinógenas.

A história do absinto começa em 1792, quando o médico e monarquista francês Pierre Ordinaire, exilado
na Suíça, utilizou a planta Artemisia absinthium para fabricar uma poção digestiva. Poucos anos depois,
ele adicionou álcool à fórmula para potencializar seus efeitos.

O medicamento do doutor Ordinaire tornou-se coqueluche na suíça e rapidamente atravessou fronteiras.
Já carregava nessa época uma forte dose de mitologia. Espalhou-se que suas virtudes iam muito além da
cura dos males do estômago, tornando seus usuários mais bem-dispostos para o trabalho. Por causa
de seus poderes milagrosos e da sua cor esverdeada, os mais entusiasmados apelidaram-no de Fada Verde.

Nas horas de descanso, Toulouse-Lautrec não deixava de dar suas bebericadas. Oscar Wilde e Paul Verlaine
escreveram poemas em seu louvor. Degas, Manet, Van Gogh e Picasso fizeram o mesmo em seus quadros.
Na antiguidade, o Absinto era um precioso elixir medicinal recomendado por ninguém menos que o filósofo
Hipócrates e o matemático Pitágoras.

Curiosidades sobre o Absinto

O absinto foi proibido por muitos anos na maioria dos países,
voltando recentemente à legalidade.

A simples mistura com água ou álcool, das ervas que compõem o absinto,
resulta num líquido extremamente amargo.

Essa mistura amarga, ao ser destilada, adquire um sabor agradável,
marcante. Seu aroma remete ao anis, à losna e outras ervas aromáticas.

Com teores alcóolicos de até 54%, a Fada Verde, como é chamada
por seus entusiastas, não brinca em serviço.

O absinto é uma bebida que favorece os processos criativos,
sendo muito apreciada por artistas, poetas, escultores.

Os pensamentos fluem com facilidade, emoções ocultas sob o manto
de preocupações diárias vêm à tona.

O absinto tem propriedades especiais.... veja por si mesmo.
O Absinto' (Artemisia absinthium), também conhecido por losna ou sintro "erva-de-são-joão" e artemísia", é uma planta da família Asteraceae.Flores e raízes em infusão são poularmente usadas para esvaziar o estômago.Suas folhas secas e prensadas tem utilidade terapêutica muito comum na Ásia.Manufatura-se um bastão pouco mais alongado que um charuto,chamado de mocha,que após aceso é aplicado nos pontos de acupuntura á uma certa distância segura da pele.Grandes vasos sanguíneos,cabeça,coração e orgãos sexuais não devem receber o moxabustão.

[editar] História

Na Grécia Antiga, esta planta era dedicada à deusa Artemis (Diana, entre os romanos, deusa da caça e da castidade). Daí a origem de seu nome científico.[1]

É uma erva originária da Europa e da Ásia, de folhas recortadas de cor cinzenta, de sabor amargoso e que se utiliza como planta medicinal e na fabricação da bebida conhecida como absinto.

O absinto contém pequenas quantidades de tujona, que se pensou outrora ser relacionado com o THC (tetrahidrocanabinol), mas sabe-se agora que é um antagonista dos receptores GABA-A. O consumo excessivo de tujona pode causar espasmos e convulsões.




Receitas com Absinto


A melhor parte... as receitas!
Imagine a refrescância exótica de um drink
à base de absinto, uma bebida nobre;
combinada com seus ingredientes favoritos.


Dose padrão: 1 colher (sopa) de Absinto puro.


Receita Original

Beba absinto à maneira do século XIX:
2 colheres pequenas de açúcar
1 dose de absinto
Em seguida despeje lentamente água mineral dentro do copo.

Observe o efeito Louche ('uma nuvem dentro do absinto')
este é um efeito lendário - e sutil.


Absinto Tropical

2 cubos de gelo
1 colher pequena de açúcar
2 doses de absinto
complete com água de côco

O Absinto Tropical é bom para um fim de tarde,
assistindo ao pôr-do-sol.


Absinto Cítrico

2 cubos de gelo
1/2 colher pequena de açúcar
1 dose de absinto
complete com suco de laranja puro.

O Absinto Cítrico mistura o sabor ácido da laranja, com o sabor
anisado do absinto, resultando num composto exótico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário